Futuro do Agro

Por Rafael Walendorff e Cleyton Vilarino — São Paulo

Brasil e China devem anunciar nesta quinta-feira (6/6) a abertura do mercado chinês para a exportação de noz pecã brasileira, disseram fontes do governo que acompanham as tratativas.

A formalização deverá ser feita durante a reunião plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada em Pequim. O Brasil está presente com uma comitiva liderada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

No encontro, também serão sinalizados avanços nos protocolos fitossanitários de outros três mercados para produtos brasileiros: uva fresca, sorgo e gergelim. Esses itens estão na pauta de negociação entre Brasil e China há alguns anos.

A abertura oficial para esses produtos deverá ser concretizada na viagem que o presidente chinês Xi Jinping fará ao Brasil em novembro, segundo a expectativa atual do governo brasileiro.

Nessa visita, a China deverá também oficializar o reconhecimento de Rio Grande do Sul e Paraná como zonas livres de febre aftosa sem vacinação

Durante o 3º Fórum Futuro do Agro, realizado pela Globo Rural em parceria com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) nesta quarta-feira (5), o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa, lembrou que o Brasil está negociando a abertura do mercado chinês para exportação de DDG, o farelo obtido no processo de produção do etanol de milho.

O secretário disse também que o Brasil negocia a abertura do mercado da China para exportação do etanol brasileiro. "Por mais incrível que pareça a rota da eletrificação da China, ainda há uma grande demanda por combustível. A utilização de combustível fóssil na China cresce a 7%, 8% ao ano. Há um espaço enorme para o etanol se os chineses decidirem pela descarbonização da sua atmosfera", afirmou durante participação online no evento. O secretário está em Pequim para participar da reunião da Cosban.

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