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Por Redação do ge — São Paulo


Veja a coletiva do técnico do Corinthians, António Oliveira, após o empate com o Athletico

Veja a coletiva do técnico do Corinthians, António Oliveira, após o empate com o Athletico

A rivalidade não impediu que o técnico do Corinthians, António Oliveira, reconhecesse qualidades no treinador e na presidente do Palmeiras às vésperas de um Dérbi - os clubes se enfrentam na próxima segunda-feira, no Allianz Parque, pela 13ª rodada do Brasileirão.

Abel Ferreira e Leila Pereira foram elogiados por António Oliveira. Ao ser questionado sobre o adversário mais difícil em São Paulo, o comandante do Corinthians não hesitou:

– A esta altura não há margem para dúvidas, o Palmeiras. Pela estabilidade que criou, pelo trabalho que tem sido desenvolvido do Abel, por uma presidente de convicções, que mostra que quem manda é ela. E depois existe claramente uma comunhão entre presidente e treinador, onde se cria uma estabilidade, onde se cria um elenco que já joga junto há anos, onde vão se criando também novas gerações, que se vão enquadrando dentro dos princípios e valores que se vão criando dentro do grupo – disse António, em entrevista ao jornalista Flávio Prado

– O grupo muitas vezes é a imagem do seu treinador, do seu presidente. Nesta altura é realmente uma equipe consolidada, uma equipe extrema. Sem dúvida nenhuma é a equipe mais forte, é a equipe paulista neste momento, o adversário mais desafiante que atualmente possamos enfrentar.

António Oliveira, técnico do Corinthians, fez elogios ao rival Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

António defendeu seu trabalho e criticou a instabilidade no trabalho dos técnicos no futebol brasileiro, com as constantes demissões.

Em diferentes momentos o português falou sobre as dificuldades enfrentadas pelo clube fora de campo e agradeceu o apoio da torcida.

– Eu sabia que vinha para um mar que não era calmo, então pediram-me foi para acalmar o mar, é evidente que o mar acalmou. Naquela altura, basicamente o Corinthians tinha sete jogos, cinco derrotas. Hoje tem 24 ou 25 (partidas), apenas teve sete (derrotas). Portanto, é evidente que nós não ficamos satisfeitos só por ter sete, mas nós percebemos também o contexto que o clube se mergulhou e, nessa perspectiva, as pessoas têm que ter alguma compreensão, alguma paciência. É evidente que no futebol não há tempo para pedir tempo, mas o trabalho que tem sido feito tem sido de grande qualidade – analisou.

Na zona de rebaixamento do Brasileirão, o Corinthians volta a campo nesta quarta-feira, contra o Cuiabá, às 20h, na Neo Química Arena.

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