Considerado um dos melhores jogadores do mundo e dono de um hat-trick na final da última Copa do Mundo, entre França e Argentina, a chegada de Mbappé amplia o leque de opções que Carlo Ancelotti tem no time. Vale lembrar que Endrick se apresenta ao clube nesta temporada e torna um ataque forte quase que imparável.

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A seguir, você confere algumas possibilidades de equipe titular com o francês, que chega com status de titular absoluto e na posição de atacante na referência, como jogou no PSG nas últimas temporadas.

A opção mais simples para Ancelotti é encaixar Mbappé na posição que hoje é de Rodrygo, como um atacante mais solto que pode inverter de posições a toda hora. Vini Jr. continua em sua nova posição como segundo atacante, e Tchouaméni é a substituição mais lógica para Kroos, visto que Modric joga numa posição mais avançada.

Carlo Ancelotti pode adaptar Rodrygo na posição que hoje é de Valverde: como um meia que fecha o lado direito, mas procura o centro para tabelar com os volantes e criar jogadas. O italiano já provou que é craque em mudar jogadores de posição e Rodrygo, que começou a carreira como ponta, evoluiu muito atuando como segundo atacante. Na última Copa do Mundo, Tite convocou o jogador como substituto de Neymar com a 10.

Para não perder a inteligência de Kroos na visão de jogo perto dos zagueiros, Ancelotti pode reforçar o meio com o croata de titular no lugar do alemão. Mbappé entra no lugar de Rodrygo. Nessa opção, o Real ganha em posse e controle (o que faltou na final) e ganha em chegada na frente, uma vez que Modric vinha jogando mais avançado nas últimas temporadas.

Ancelotti tem a opção de mudar o esquema tático e reforçar o meio. Nesse 4-3-3, Modric volta a ser titular e Bellingham assume obrigações mais defensivas. Os dois formariam uma potente dupla que combina visão de jogo e chegada na frente com a proteção de Camavinga, titular pelo seu papel defensivo. Vini voltaria a ser um jogador mais de lado: foi assim que decidiu a Liga dos Campeões de 2021/22, contra o Liverpool.

E se Ancelotti quiser ousadia e alegria? É possível. Num 4-2-3-1, Mbappé seria o centroavante, com uma trinca de talento, explosão e velocidade atrás dele: Vini pela esquerda, Rodrygo como meia central e Endrick como ponta pela direita, seu lado preferencial e posição em que fez a diferença para o Palmeiras na reta final de Brasileirão.