Empresas que impactam a sociedade e transformam o mundo

Liderado pela Dow, o projeto Plastic Roads leva infraestrutura e desenvolvimento a países da América Latina ao mesmo tempo em que ajuda a preservar o meio ambiente

Por Dow


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Ao longo das primeiras décadas do século 21 é cada vez mais comum encontrar empresas preocupadas com os diversos impactos decorrentes das suas operações. Nesse sentido, muitas delas se questionam em “como as suas atividades podem transformar a cadeia de valor, os negócios e os consumidores”.

“Fazemos parte da sociedade e nos transformamos na medida em que a sociedade se transforma. É uma ação contínua a qual, em determinados momentos, propomos as mudanças e em outras ocasiões acompanhamos as mudanças estabelecidas”, comenta Marcus Vinicius Carvalho, líder de Inovação e Cadeia de Valor para Embalagens na América Latina da Dow.

A Dow é pioneira em iniciativas de impacto ambiental e social na indústria petroquímica. Ao longo de sua história, a empresa entendeu os benefícios e importância da aplicação da tecnologia de ponta para a fabricação de seus produtos, sobretudo, quando os processos de fabricação são sustentáveis. A Dow reconhece, inclusive, que essa dinâmica vem ganhando mais impacto quando é feita colaborativamente, com os variados públicos de relacionamento de sua cadeia produtiva. “A inovação se traduz em impacto positivo aos negócios, à sociedade e ao meio ambiente”, reforça Carvalho.

Um dos exemplos dessa prática é identificada ao se observar o projeto Plastic Roads, destinado à reincorporação do plástico pós-consumo. A ideia dessa iniciativa é utilizar o plástico descartado como um dos elementos de composição da massa asfáltica. Alguns países na Ásia e América do Norte, Europa e África, já se beneficiaram desse projeto, obtendo como resultado estradas mais duráveis e resistentes. Na América Latina, México, Colômbia e Brasil começaram também a trabalhar com a utilização dessa tecnologia.

“O descarte de resíduos plásticos na natureza é um problema tanto pelo impacto ambiental quanto pelo desperdício. Toda vez que descartamos incorretamente produtos feitos de plástico, encurtamos a vida desse material, que poderia integrar novos ciclos”, pondera Ivan Trillo, líder de Soluções Circulares e Renováveis para a América Latina da Dow.

O uso de polímeros (plástico) após o seu descarte, de forma mais inteligente é a base da existência do projeto Plastic Roads e essa utilização é parte do que o mercado está convencionando chamar de reciclagem inovadora avançada. Acompanhamentos da consultoria McKinsey sobre esse tema apontam que a “reciclagem avançada é uma solução que, se existisse em larga escala, poderia atender até 8% da demanda total de polímeros até 2030”. Essa prática, além de beneficiar o meio ambiente, acarretaria aquecimento econômico, pois “exigiria a destinação, pelos próximos 10 anos, de mais de 40 bilhões de dólares em investimentos.”

Atentas a essa situação, as organizações estabelecem maneiras para fazer a reciclagem avançada. Em seu acompanhamento, a McKinsey apontou ainda que mais de 80 multinacionais do setor de bens de consumo, embalagem e varejo firmaram compromisso público para aprimorar as suas embalagens a partir de material reciclado.

"No caso da Dow, há algum tempo, temos trabalhado em colaboração com parceiros, em todo o mundo, para o desenvolvimento de tecnologias que permitam a integração de resíduos de plásticos pós-consumo em diversas frentes, entre elas as ligas asfálticas”, lembra Trillo. “Para chegarmos onde estamos, desenvolvemos continuamente inúmeras pesquisas conjuntamente com diferentes parceiros, públicos e privados. Alcançando, assim, a excelência de um projeto como o Plastic Roads, com soluções cruciais de infraestrutura para o desenvolvimento socioeconômico das cidades.”

O projeto Plastic Roads resulta em três grandes benefícios para as localidades que o utilizam: aumento da resistência à deformação e fraturas em solos pavimentados; redução dos resíduos depositados em aterros, do consumo de energia e da emissão de gases efeito estufa, uma vez que a tecnologia nele utilizada permite prolongar a vida útil das estradas em até 50% em comparação à utilização do asfalto convencional; e fomento à circularidade do plástico, incluindo a geração de emprego e renda às cooperativas de reciclagem envolvidas no processo. E mais, a América Latina apresenta forte demanda por investimentos em obras de infraestrutura, e o Brasil e o México e depois a Colômbia, se destacam como mercados promissores na região.

Dados da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL) indicam que o continente precisaria investir o equivalente a 6,2% do seu PIB na região ao longo de oito anos em infraestrutura. Essa quantia equivaleria a algo em torno de 320 bilhões de dólares anulamente para viabilizar as obras necessárias. “É bom lembrar, vias em más condições de pavimento aumentam o custo operacional do transporte, reduzem o conforto e a segurança dos passageiros e das cargas, além de causarem prejuízos ambientais”, reforça Trillo.

Atualmente, um dos principais desafios da engenharia consiste em diminuir os atuais custos sociais e ecológicos da pavimentação das estradas ao utilizar modelos mais sustentáveis, assegurando mobilidade segura e eficiente das pessoas e mercadorias. A incorporação de novas soluções proporciona melhor resistência ao rolamento produzido pela movimentação do tráfego.

Adesão à coleta seletiva

Ainda há muitas rodovias para serem pavimentadas no mundo, inclusive nas duas maiores economias globais. A malha rodoviária dos Estados Unidos, apesar de ter uma extensão superior a 6,5 milhões de quilômetros de estradas, não cobre todo o seu território. Já a China pretende, até 2035, transformar toda a sua malha rodoviária, tornando-a mais “moderna extensa, totalmente funcional, eficiente, sustentável, inteligente e segura”, conforme ressalta circular do Ministério dos Transportes chinês. O Brasil, por sua vez, tem ainda um longo caminho a percorrer. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutra de Transporte, DNIT, a malha rodoviária brasileira é de 80.403,3 quilômetros (incluindo rodovias pavimentadas, não-pavimentadas e planejadas) para um território de mais de 8 milhões de meros quadrados.

A participação da sociedade é fundamental no processo de transformação das estradas, pois é o resíduo descartado de maneira correta que poderá ser reaproveitado pela indústria para tornar possível soluções inovadoras como a Plastic Roads e melhorar os seus indicadores de pavimentação de forma sustentável.

A Dow entende que as sociedades precisam de ampla adesão aos processos de coleta seletiva e de descarte correto de resíduos pós-consumo. Há muito a se aprimorar nessa questão, apesar dos avanços.

Estudo da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Abiplast, evidenciou que, em 2020, 23% das embalagens plásticas utilizadas nas residências deixaram de ir para aterros sanitários ou para o meio ambiente, foram reinseridas na cadeia da economia circular, transformando-se em novos produtos. Em 2019, 24% dessas mesmas embalagens foram reaproveitadas pela indústria da reciclagem. No ano anterior, em 2018, pouco mais de 22% foram utilizadas na fabricação de novos produtos.

“Ainda que estejamos elevando o patamar de reciclagem, pouco a pouco, cerca de 169 mil toneladas de lixo plástico foram perdidas durante o reaproveitamento, em 2020, significando um aumento de 24,5% em comparação a 2019. O principal motivo para essa perda, segundo o estudo encomendado pela Abiplast em parceria com a Braskem, foi a contaminação da sucata plástica por materiais indesejados, principalmente resíduos de origem doméstica”, alerta Trillo.

A Educação Ambiental é parte fundamental na evolução dos índices de coleta de resíduos e reciclagem, que precisam avançar em paralelo às novas tecnologias criadas pela indústria. É por isso que a Dow é um parceiro pioneiro do Movimento Circular, uma plataforma de educação para a economia circular, com informações para serem aplicadas dentro e fora das salas de aula e utilizadas por pessoas de todas as faixas etárias. É com esse conjunto de ações, que envolvem toda a cadeia produtiva e a sociedade que a Dow vislumbra um futuro circular. “Ao investir tempo e recurso em iniciativas que solucionem questões sociais e ambientais, o ganho é amplo e de longo prazo”, ressalta Marcus Vinicius.

Mais recente Próxima Educação é fundamental para sucesso de projetos de economia circular

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