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Por Época NEGÓCIOS


Segundo a pesquisa, 46% das empresas já incluem metas de diversidade na avaliação dos executivos — Foto: Rodrigo Buldrini
Segundo a pesquisa, 46% das empresas já incluem metas de diversidade na avaliação dos executivos — Foto: Rodrigo Buldrini

Época NEGÓCIOS reuniu os principais resultados da recém-concluída pesquisa Ethos/Época de Inclusão 2022, o mais amplo levantamento sobre práticas de diversidade, equidade e inclusão do país, num e-book que pode ser acessado aqui.

Sob a coordenação técnica do Instituto Ethos, as 169 empresas participantes preencheram um questionário que verificou desde a governança do tema na companhia às práticas para ampliação da diversidade no negócio.

Segundo a pesquisa, 46% das empresas já incluem metas de diversidade na avaliação dos executivos. E muitas delas começam a gerenciar a agenda de maneira mais estratégica e menos segmentada. A pauta de gênero ainda é predominante, com 82% de empresas com grupos de discussão sobre equidade de mulheres. Das participantes, 58% possuem metas para ampliar a presença de mulheres em posições de liderança.

A discussão sobre a inclusão de pessoas negras, bem mais recente, ascendeu à segunda posição de destaque -- 76% das companhias tem um grupo dedicado a esse recorte. Em 2018, na primeira edição do levantamento, 27% das empresas tinham metas de recrutamento e seleção para profissionais negros. Neste ano, passou a 39%. O percentual de participantes com metas para a presença de negros em cargos gerenciais era de 13% – e passou para 25%.

Um dos destaques é a campeã no recorte étnico-racial, a fabricante de bebidas Ambev. Em janeiro de 2021, a empresa criou o programa de estágio Representa, exclusivamente com vagas afirmativas, que já recrutou mais de 400 jovens. Segundo a empresa, mais de 500 profissionais negros e negras foram contratados ou promovidos a cargos de liderança no último ano.

Outro destaque, em práticas de promoção de mulheres, é a empresa de cosméticos Avon, parte do grupo Natura & Co. Com a equidade de gênero já alcançada, agora a meta é ter mais profissionais negras em postos de liderança. Hoje 10% dos cargos de liderança da empresa são ocupados por profissionais com esse perfil. O objetivo é chegar a 30% até 2030. “Nos últimos dois anos, dobramos o número de mulheres negras na liderança”, diz Daniella Moura Carvalho, diretora de recursos humanos da Avon Brasil.

A consultoria Accenture, considerada pelo levantamento a melhor no tema LGBTI+, tem 3 mil funcionários que se declaram apoiadores da causaLGBTI+, o equivalente a 15% do total de funcionários no Brasil. Um deles é Rafael Bonini, diretor da Accenture Brasil e líder do pilar de igualdade LGBTI+, e Renata Leão, especialista em tecnologia da Accenture, ambos integrantes do grupo LGBTI+ da companhia no Brasil. Também há heterossexuais no grupo de afinidade – algo considerado fundamental para normalizar as diferenças. A meta da companhia é chegar a 20% de aliados entre todos os funcionários até 2030. Entre os diretores a adesão é de 44%. O alvo é atingir 50% no mesmo período. A empresa também foi considerada a melhor para a questão geracional.

No caso de pessoas com deficiência, a empresa com melhor desempenho é a de serviços de alimentação Sodexo. O levantamento também apontou destaques em 22 setores.

Além das premiadas, o e-book traz um glossário com os principais termos usados na gestão da diversidade e inclusão nas empresas.

Com a coordenação do Instituto Ethos, a metodologia foi elaborada com a colaboração de alguns dos principais movimentos dessa área junto a grandes empresas: o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), da Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero, do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, do Movimento Mulher 360 e da Rede Empresarial de Inclusão Social (Reis).

Veja os detalhes no e-book e compartilhe com sua rede de contatos.

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