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Bernard Arnault tem cinco filhos com sua esposa Hélène Arnault — Foto: Chesnot/Getty Images
Bernard Arnault tem cinco filhos com sua esposa Hélène Arnault — Foto: Chesnot/Getty Images

“Todo dia me divirto de manhã quando chego ao trabalho”, disse Bernard Arnault, dono do conglomerado de luxo LVMH. Ele é o terceiro homem mais rico do mundo, segundo o ranking de bilionários da Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 193,7 bilhões (cerca de R$ 1,09 trilhão).

Em uma entrevista à Bloomberg, publicada nesta semana, Arnault diz que seu dia de trabalho, com calendário meticulosamente planejado, geralmente começa às 8h da manhã e acaba às 20h30.

Aos sábados pela manhã, o bilionário percorre lojas de luxo do seu grupo ou de concorrentes – às vezes, mais de 20 no dia – analisando se tudo está de acordo com os padrões das suas marcas, como Dior e Louis Vuitton. Em seguida, o que puder ser melhorado é enviado em e-mails e mensagens à sua equipe nos mínimos detalhes, de acordo com a reportagem da agência de notícias.

Arnault, aos 75 anos de idade, não pensa em largar o posto de CEO e presidente da LVMH até pelo menos 2030. “O que tenho em mente é 2030. Todos os nossos planos estão direcionados a isso”, afirmou o terceiro homem mais rico do mundo sobre a sucessão do seu império.

Hoje, os seus cinco filhos trabalham no LVMH. Delphine, a filha mais velha, é executiva-chefe da Dior, a segunda maior marca do grupo, e ocupa uma cadeira do conselho da LVHM. O segundo mais novo, Antoine, é chefe de imagem e de comunicação e conselheiro do grupo.

Os terceiro e quarto filhos mais jovens do bilionário, Alexandre e Frédéric, respectivamente, passaram a integrar o conselho da LVMH em abril deste ano. Alexandre é executivo-sênior da marca de joias Tiffany, e Frédéric é chefe da divisão de relógios do grupo. O mais jovem dos cinco irmãos, Jean – que tem somente 25 anos – é diretor de relógios da LVMH e não é conselheiro.

Ainda não há definição de qual dos filhos assumirá o maior conglomerado de luxo do mundo. Sobre isso, Arnault declara: “Em relação ao futuro, eu tenho cinco membros da minha família trabalhando no grupo. Vamos ver se algum deles tem capacidade para assumir o comando”.

* Sob supervisão de Maria Carolina Abe

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