Para tornar os fundos de venture capital (VC) mais atrativos, os gestores devem apresentar as histórias e origens dos fundadores das empresas aos family offices, afirma o diretor do grupo suíço Julius Baer, Andrew Hancock.
“Gostamos de investir em histórias. Ninguém investe só pela performance”, afirmou durante o VC Day, no primeiro dia do Congresso da Associação Brasileira de Private e Equity e Venture Capital (Abvcap), nesta segunda-feira.
Segundo Hancock, dentro de dez a 15 anos deverá ocorrer a maior transição de patrimônio da história, e a próxima geração tem demandas que a fazem investir de uma forma diferente.
“É mais sexy para um investidor pessoa física chegar no campo de golfe e falar que é assessor ou ‘founder’ da empresa que está crescendo 20 ou 30 vezes e que o amigo não tem esse fundo”, afirma Hancock. Assim, o diretor considera fundamental contar as histórias por trás dos fundos. “Isso é muito forte, inclusive para você educar a e segunda geração que vai ter de fato a responsabilidade de investir o capital da família”, completa.