Um só planeta

Por Redação


6 parques urbanos que provam a importância do equilíbrio entre cidade e natureza — Foto: Getty Images
6 parques urbanos que provam a importância do equilíbrio entre cidade e natureza — Foto: Getty Images

Em meio a prédios e grandes construções, os parques são um respiro em meio à natureza para quem possui rotinas atribuladas. Porém, além de serem espaços de convivência e bem-estar, estes locais contribuem para que suas metrópoles se tornem mais sustentáveis, promovendo a biodiversidade e combatendo as mudanças climáticas e o aquecimento global. Para entender melhor, conheça 6 parques urbanos surpreendentes que dão aula sobre impacto ambiental e arquitetura. Confira:

1) Centro de Cultura Ambiental Chapultepec

 — Foto: Getty Images
— Foto: Getty Images

Com jardins de desenho naturalista e aspecto etnobotânico, o Centro de Cultura Ambiental Chapultepec está localizado dentro da segunda seção da Floresta Chapultepec, na Cidade do México. Assinado pelo escritório Erre q Erre Arquitectura y Urbanismo, este espaço cultural, paisagístico e ambiental abriga diversos ecossistemas e paisagens naturais da Bacia do Vale do México, como florestas temperadas, pastagens, pântanos e vegetação pedregal. O projeto, que foi vencedor de um concurso público aberto organizado pelo Governo da Cidade do México em parceria com o Governo Federal, foi pensado para integrar a vegetação, topografia e equipamentos existentes em Chapultepec. Para completar, o centro conta com Passeios Bioculturais, permitindo que seus visitantes tenham uma experiência imersiva na natureza.

2) Køge South Harbor

 — Foto: Divulgação/SLA
— Foto: Divulgação/SLA

Finalizado após 13 anos, o Køge South Harbor foi construído onde antes era um antigo porto industrial, contribuindo para a criação de um distrito social, vibrante e sustentável. Com plano paisagístico elaborado pela SLA, o espaço conta com uma rede de áreas verdes exuberantes, sendo composto por uma passarela circular de 1,4 km de extensão, que conecta os moradores ao pântano adjacente, ao porto e à praia, além de proteger a área de futuras tempestades através de um sistema de escoamento e tratamento de água da chuva. As plantas que compõem o local são formadas por uma mistura de espécies presentes em diferentes biomas dinamarqueses, como suas florestas e vegetações costeiras.

3) ARCA Portable Garden

 — Foto: José Hevia/Takk
— Foto: José Hevia/Takk

Projetado pelos arquitetos Mireia Luzárraga e Alejandro Muiño, à frente do escritório Takk, o ARCA Portable Garden mostra que a criatividade pode trazer inovação e gerar novos modelos de espaços públicos que podem contribuir para a mitigação do aquecimento global e estímulo da biodiversidade. Isso porque ele consiste em um dispositivo móvel, sendo um projeto piloto de como pode ser um jardim portátil. A instalação abriga uma infinidade de árvores, plantas, arbustos e insetos – incluindo espécies capazes de absorver dez vezes mais dióxido de carbono do que o habitual, plantas silvestres comestíveis, entre outras. Atualmente, o jardim faz parte da exposição The Best Design of the Year, localizada no Disseny Hub, em Barcelona.

4) Parque Red Ribbon

 — Foto: Divulgação/Turenscape
— Foto: Divulgação/Turenscape

Localizado no rio Tanghe, na margem urbana oriental de Qinhuangdao, na China, o Parque Red Ribbon é composto por vegetação nativa e possui uma estrutura de cerca de 500 metros que se estende pelo local como uma fita vermelha. Feito de fibra de vidro e iluminado por dentro, a construção desempenha funções de iluminação, assentos, interpretação ambiental e orientação. Antigamente o espaço era um depósito de lixo formado por campos desolados – agora, cinco pavilhões na forma de nuvens são distribuídos ao longo da fita, enquanto flores ornamentais perenes de diversas cores povoam as áreas antes desertas. O projeto do parque é assinado pelo escritório de arquitetura Turenscape.

5) Koper Central Park

 — Foto: Miran Kambič/Enota
— Foto: Miran Kambič/Enota

O Koper Central Park fica na maior cidade portuária da Eslovênia e está localizado próximo ao mar. Com projeto do escritório Enota, o parque possui diversos elementos de água, como um lago, aspersores de solo, um gêiser, jatos de água parabólicos, cascatas e uma plataforma de água. Além disso, o espaço conta com variados elementos urbanos e vegetação nativa do Mediterrâneo, que incentivam o uso ativo do local. O resultado é uma fusão entre elementos de uma praia urbana e um parque urbano contemporâneo, o que culmina em uma heterogeneidade de estruturas e formas de lazer.

6) Benjakitti Forest Park

 — Foto: Getty Images
— Foto: Getty Images

Situado em uma antiga fábrica de tabaco em Bangkok, na Tailândia, o Benjakitti Forest Park transformou a área em um habitat propício para que a vegetação nativa se proliferasse na região. Para isso, foram plantadas 5.600 mudas de 360 espécies, que vão de árvores indígenas raras da bacia central do rio a plantas de pequeno e médio porte. Além disso, o parque conta com um sistema para contornar o clima de monções do país – com inundações e secas constantes –, já que atua como uma grande “esponja” que retém a água na estação chuvosa e a libera na estação seca, tendo uma capacidade de 128.000 m³. E tem mais: a água do canal Phai Sing To, contaminada pelo escoamento urbano e esgoto, está sendo purificada através do uso de plantas de áreas úmidas, responsáveis por um processo de biorremediação: no total, são produzidos 1.600 m³ de água limpa por dia.

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