Em Curitiba, casa brutalista ganhou nova cozinha e suíte ampliada após reforma

Focada em atualizar os interiores sem descaracterizar a arquitetura original, a dupla começou pela renovação de toda a infraestrutura e, em seguida, partiu para um pequeno ajuste de layout. Duas alterações sutis surgiram na planta durante esta etapa. A primeira, no pavimento térreo, consistiu em abrir o ateliê de cerâmica para sala e acomodar ali uma cozinha com ilha; enquanto, a segunda, no andar superior, ampliou o quarto de casal e construiu mais um banheiro e um closet.

“Como projetamos a ampliação da suíte e a construção de um novo banheiro, tivemos que realizar a obra com mais cuidado e de maneira mais investigativa para entender as infraestruturas e partir para a reforma e constru��ão dos novos sistemas”, afirma Izadora.

Como os proprietários recentes são grandes apreciadores da arquitetura modernista, outro aspecto do trabalho foi a releitura dos interiores, valorizando os matizes e as texturas originais do imóvel.

“O uso das cores primárias, por exemplo, fazia parte de praticamente todos os ambientes. Nossa proposta trouxe tons mais fechados, que representam melhor o novo ciclo da residência e os novos moradores. Isso proporcionou um resultado divertido e descontraído, ainda que as nuances sejam mais sóbrias”, explica a arquiteta.

Na sequência, o retrofit também passou pela escolha de mobiliário. Como um desenho arquitetônico tão marcante, a construção pedia móveis modernos, complementadas por criações contemporâneas, capazes de criar uma atmosfera atemporal no décor. “Elegemos itens soltos ou até feitos sob medida, pensando nessa sensação de soltura e liberdade do projeto”, complementa Noelle.