Centros de mesa: 7 opções com formatos e materiais diferentes

Abaixo, listamos sete modelos que se adequam a diferentes estilos de décor.

À frente da Casa Olin, fundada em 2018, a designer Tayná Scholten aventurou-se pelo processo de produção de cerâmicas impressas em 3D utilizando um equipamento adaptado para o material. O resultado de um ano e meio de experimentações foi o centro de mesa batizado de Travessia, uma ode à trajetória da arte do fazer manual com argila.

A paulista guiou a criação pelo pensamento modular e por motivos de artes indígenas, que sintetizam elementos da natureza em padrões geométricos. Moldados com texturas quadriculadas empilháveis, os pequenos cubos sustentam a barca de madeira de demolição.

Objeto de mesa e parede, a criação Ma, da designer Suka Braga, teve a simplicidade estrutural como ponto de partida. Assim como outros trabalhos da criativa, o centro de mesa de alumínio envolve a relevância do equilíbrio e faz referência ao silêncio potente que é capaz de atravessar os seres humanos, provocando reflexões.

Nascido em Brasília, o designer Humberto da Mata possui um ateliê em São Paulo dedicado às técnicas de construção manual, onde pesquisan diversos materiais e investiga as relações entre técnica e matéria. Parte da série Orgus, o centro de mesa acima é uma peça única feita de cerâmica modelada manualmente. Suas linhas descontraídas e a cor intensa, adicionam ares divertidos ao acessório.

Com forma escultural, o centro de mesa idealizado pelo arquiteto Ruy Ohtake (1938 - 2021) para a St. James foi inspirado em suas obras arquitetônicas, nos quais as curvas, retas e espaços vazios são explorados com genialidade. Além da funcionalidade, o objeto se destaca pelo aspecto artístico.

“A coleção Benta revive o tempo onde o afeto se concretizava em bolinhos de chuva. Aquele espaço inconfundível da memória onde o abraço sincero era acompanhado por xícaras frescas de café coado na hora”, descreve parte da explicação a respeito do conceito dos centros de mesa assinados pelo estúdio mineiro. Com versões de madeira, como os modelos acima, e pedra-sabão, os artigos fazem alusão às tradições locais.

Concebida pelos irmãos Susana Bastos e Marcelo Alvarenga, esta linha explora as possibilidades de corte da pedra-sabão, material simbólico que faz parte da herança cultural de Minas Gerais. Facetado, como o nome diz, o elemento se acopla às partes de madeira, em uma referência art déco.

Apesar de executar produções com matérias-primas variadas, Jacqueline Terpins é reconhecida pelo exímio trabalho realizado com cristal soprado. No caso do centro de mesa Contínuo, o material valoriza as formas orgânicas acentuadas pela tonalidade azulada.

Qual das peças mais lhe agradou?