Rua Oscar Freire, em São Paulo, tem um dos metros quadrados mais caros do mundo

Em comparação com 2022, a Oscar Freire subiu uma posição, e teve uma valorização de 54%, comparado com o período pré-pandemia. Já quando o recorte é na América, a rua paulistana aparece na 26ª colocação, seguida pela rua Garcia D'Ávila, em Ipanema, no Rio de Janeiro (onde o valor do metro quadrado para lojistas é de US$ 69 (R$ 341 na cotação atual).

No ranking global, a Quinta Avenida, em Nova York, segue como o destino de varejo mais caro para manter um comércio - US$ 2 mil (R$ 9,9 mil) de aluguel por ano. A Via Monte Napoleone de Milão ocupa o segundo lugar, substituindo Tsim Sha Tsui, de Hong Kong, que ficou em terceiro. New Bond Street, em Londres, e Avenues des Champs-Élysées, em Paris mantiveram respectivamente a quarta e o quinta posições que haviam conquistado no levantamento anterior.

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Globalmente os aluguéis aumentaram em média 4,8% nos últimos 12 meses - a maior alta na Ásia, com 5,3%, seguida pela América com 5,2%. Em algumas cidades, no entanto, os valores dos aluguéis dispararam: em Istambul, o aumento foi de 120% em relação a 2022. Veja o relatório completo (em inglês) aqui.

Apesar do aumento de vendas online, o levantamento constatou que a presença das marcas de luxo nos endereços dos principais mercados mundiais é importante pela personificação física - de preferência com lojas de varejo amplamente reformadas. Uma das táticas para atrair público é oferecer produtos personalizados disponíveis apenas para compra na loja, fazendo o consumidor ir até lá.

Uma das contrapartidas é que os estabelecimentos também arcam com mais gastos para aumentar a segurança nas lojas. Segundo a Cushman & Wakefield, uma pesquisa recente aponta que as marcas esperam, nos próximos três anos, aumentar seus orçamentos de segurança em 28% em média.