O mês de junho é um dos mais aguardados pela comunidade LGBTI+. Isso porque o período é marcado por uma série de manifestações pela defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais e outras minorias, além de eventos que celebram a cultura queer e dão origem ao Mês do Orgulho LGBTI+.
Casa Vogue entrevistou arquitetos, designers e urbanistas LGBTI+ para descobrir o que a data representa para cada um deles. Confira as respostas a seguir:
Maurício Arruda, arquiteto
"O Mês do Orgulho LGBTI+ é um momento para repensarmos nosso papel como cidadão. Momento de deixar para trás os preconceitos, ouvir a comunidade e orgulhar-se daqueles que vieram antes de mim. Para eu poder estar aqui hoje e dizer que sou um homem gay, muitos precisaram ter coragem de lutar por isso e até hoje perdem suas vidas". Confira a íntegra da entrevista com Maurício Arruda aqui.
Karol Suguikawa, designer
"Acho que a forma de conduzir o meu trabalho, de me colocar enquanto mulher trans em todas as falas que faço, é uma maneira de inserir a questão e dar visibilidade para essas pessoas no mercado. Se eu pudesse nascer de novo, faria tudo igual para passar por tudo o que vivi. Só sou a pessoa que me tornei hoje graças aos erros, acertos e todas as questões que a transgeneridade me fez passar. Leia o bate-papo com Karol Suguikawa.
Fábio Marx, designer e criador da Sheyla Christina
"A Sheyla é uma crítica social e pode falar sobre o que quiser. De início ela pode parecer apenas mais uma personagem falando sobre qualquer coisa de forma superficial. Mas, de perto, é uma gay preta com peruca expondo suas vivências dentro de uma área majoritariamente branca e heteronormativa. A Sheyla pode ser uma revolução para comunidade LGBTI+ dentro da arquitetura". Confira a entrevista completa com Fábio Marx.
Tainá de Paula, arquiteta e urbanista
"Precisamos humanizar as pessoas LGBTI+. Elas não têm direitos a sua orientação e a sua identidade. Por consequência, existe uma grande ausência de políticas públicas para elas. Veja bem: se as pessoas não têm direito de existir, consequentemente elas são apagadas de todas as políticas públicas. E falando da população LGBTI+ vulnerável, isso se agrava ainda mais". Veja a conversa com Tainá de Paula aqui.
Monica Benício, arquiteta e urbanista
"Nós somos LGBTI+ o ano inteiro. Temos que celebrar o ano inteiro a nossa vida, a nossa existência, a nossa identidade. Estamos trabalhando para conseguir meios para que isso seja possível, mas é através de uma responsabilidade individual que reverbera no coletivo que conseguimos entender o tamanho da importância do que é não caminhar sozinho". Leia a íntegra da entrevista com Monica Benício.