• por Redação Casa e Jardim
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Foi reportado pelo jornal britânico The Independent que esquemas de "sexo por alguel" estariam acontecendo nos Estados Unidos durante este período de isolamento social e recessão, assustando e preocupando autoridades. Segundo o veículo, promotores foram orientados a "desviar todos os recursos necessários" para realizar investigação após um aumento "historicamente sem precedente" de tráfico sexual no país desde o início do quarentena.

Ao limpar os pés no capacho, o coronavírus pode ficar retido na superfície por até três dias (Foto: Divulgação)

O procurador William Bar, responsável pelo documento enviado, pediu prioridade para casos em que os proprietários de imóveis são acusados de oferecer acordos de moradia em troca de favores sexuais. "Esse comportamento é desprezível e ilegal. Isso não será tolerado em circunstâncias comuns e certamente agora também não", disse.

Barr ainda disse no documento que as medidas drásticas para retardar a disseminação da COVID-19 resultaram no desemprego de parte da população, além da redução salarial. "Essas perdas forçaram muitos a buscar abatimentos ou suspensões de seus aluguéis, com relatos de que quase um terço dos americanos não conseguiu pagar o aluguel de abril no início do mês", disse.

O Departamento de Justiça americano começou a investigar o fenômeno após relatos de assédio sexual terem aumentado nas agências estudais, como na Comissão Estadual do Havaí sobre o Status das Mulheres. A diretora executiva da comissão, Khara Jabola-Carolus, disse ao The Independent que havia visto mais casos de violência sexual contra mulheres em duas semanas após o bloqueio do coronavírus do que em dois anos. "Não são apenas propostas indecentes, os proprietátios também estão se envolvendo em agressão sexual direta", relatou Khara.