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    Na It�lia, Doria critica vaias que Alckmin recebeu em Aparecida

    GIULIANA MIRANDA
    COLABORA��O PARA A FOLHA, EM MIL�O

    12/10/2017 16h41

    Divulga��o
    O prefeito Jo�o Doria (PSDB) posa para foto com estudantes ap�s palestra na Universidade Bocconi, em Mil�o
    O prefeito Jo�o Doria (PSDB) posa para foto com estudantes ap�s palestra na Universidade Bocconi, em Mil�o

    Em viagem � It�lia, o prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), criticou as vaias que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu nas comemora��es no santu�rio de Aparecida (SP), nesta quinta (12).

    "Eu sinceramente n�o entendo que o ambiente de uma igreja, de uma catedral, seja um ambiente adequado para vaiar quem quer que seja. A meu ver, faltou ali um pouco de respeito com o governador Alckmin e com as demais autoridades. Tinha tamb�m dois ministros de Estado ali", completou.

    As declara��es foram feitas pouco antes de uma reuni�o de Doria com empres�rios de Mil�o, na It�lia. O prefeito desembarcou na manh� desta quinta na cidade, onde cumpre uma intensa agenda.

    Doria, que em abril esteve no Vaticano e convidou o papa Francisco para a festa de 300 anos da padroeira do Brasil, acabou faltando � comemora��o.

    "Eu realmente aproveitei uma audi�ncia com o papa para refor�ar o convite, que ele j� havia negado anteriormente, para ir a Aparecida", explicou. "Houve uma coincid�ncia de compromissos. Para mim, fica mais f�cil viajar no feriado", justifica.

    Em palestra a estudantes da Universidade Bocconi, feita em ingl�s, Doria defendeu o programa de privatiza��es em S�o Paulo, que apresentou como "o maior j� feito em uma cidade brasileira".

    O tucano aproveitou para criticar seu antecessor, Fernando Haddad (PT) e os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.

    BATTISTI

    Em conversa com jornalistas ap�s o evento, Doria tamb�m defendeu a extradi��o do italiano Cesare Battisti, que voltou a ser discutida pelo governo brasileiro.

    "� muito claro: ele tem de ser extraditado. Tem de se cumprir a legisla��o", disse.

    "N�o me parece que a It�lia trate assim t�o mau os seus presos. Isso aqui � um pa�s democr�tico, aqui se respeita a lei. A meu ver ele deve ser, sim, extraditado, e cumprir a sua pena. Como, ali�s, j� deveria ter sido feito", disse.

    COMIDA DE ASTRONAUTA

    Doria aproveitou para defender o programa de distribui��o composto alimentar apresentado nesta semana pela prefeitura, que foi classificado como "ra��o" por alguns nutricionistas.

    A iniciativa � uma esp�cie de "reciclagem": alimentos fora do padr�o de venda ou pr�ximos do vencimento ser�o transformado em um composto nutritivo granulado, que ser� distribu�do para pessoas carentes.

    "Isso � um trabalho de anos, elaborado com um enorme cuidado. Foi submetido � Prefeitura de S�o Paulo com todos os respaldos de universidades e cientistas", disse o tucano.

    "O alimento � liofilizado, o mesmo que os astronautas consomem em miss�es espaciais. O gosto � bom, eu experimentei. Tem v�rios sabores, inclusive", defende.

    Doria minimizou a pol�mica: "Eu credito isso [as cr�ticas] � falta de informa��o ou a um sentimento ideol�gico de querer criticar o que deveria ser estudado."

    INTERLAGOS

    Doria, que se encontra nesta sexta (13) com representantes da Pirelli, disse que pretende atrair a empresa italiana para o processo de privatiza��o do aut�dromo de Interlagos.

    "O tema base da nossa conversa � a privatiza��o do aut�dromo de Interlagos. Uma das nossas motiva��es da visita aqui � estimular que a Pirelli fa�a parte deste grupo e integre o leil�o", disse.

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