O BNDES aprovou R$ 236 milhões para a J.Macêdo, uma das maiores do setor alimentício no país. O crédito será usado para a construção em uma nova fábrica em Horizonte, na região metropolitana de Fortaleza (CE).
Chamado de Projeto Camocim, o novo empreendimento produzirá massas longas, curtas e do tipo ninho, além de misturas para bolos. O complexo também contará com um centro de distribuição para atender às regiões Norte e Nordeste e um galpão de reciclagem.
Uma parte dos recursos (R$ 125,8 milhões) será destinada às obras civis (terraplanagem, pavimentação, escritório, portaria, galpão e casa de máquinas e linhas de produção).
Outra parte (R$ 110 milhões) vai para a compra de equipamentos e máquinas nacionais, também financiados pelo banco via Finame Direto (atualmente, uma linha do produto BNDES Máquinas e Serviços).
"Além de estarmos apoiando um projeto greenfield, ou seja, um investimento totalmente novo, que amplia a capacidade produtiva e gera novos empregos, os financiamentos também impactam fortemente a cadeia produtiva, já que um valor relevante dos recursos irá para aquisição de maquinário nacional, incentivando a produção de bens de capital brasileiros", disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Essa será a segunda unidade industrial da J.Macêdo no Ceará. O grupo já mantém, em Fortaleza, um moinho para processamento de trigo em farinha.
O novo empreendimento deve gerar 150 empregos diretos na fase de implementação e 200 após a conclusão.
Fundada em 1939, em Fortaleza, a empresa atua no setor de moagem e beneficiamento de trigo, em categorias como farinhas, massas, misturas para bolo, biscoitos, salgadinhos e sobremesas, comercializando marcas como Dona Benta, Sol, Petybon e Boa Sorte. Possui fábricas em Simões Filho (BA) e São José dos Campos (SP) e moinhos em Fortaleza, Salvador (BA), Londrina (PR) e Varginha (MG) e emprega 3 mil trabalhadores, diretos e indiretos.
Com Diego Felix
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