Um helicóptero em que seguia o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, despenhou-se durante a tarde deste domingo, refere a imprensa local.
Ebrahim Raisi, o candidato conservador às eleiçõesGetty Images
"Segundo informações não confirmadas, o helicóptero que transportava o presidente despenhou-se na província do Azerbaijão Oriental", afirmou a televisão estatal iraniana, acrescentando que decorrem operações para o localizar em condições. A agência noticiosa oficial IRNA informou que Raisi, a par do ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Hossein Amir-Abdollahian, estava entre os passageiros do veículo. O incidente ocorreu perto de Jolfa, uma cidade fronteiriça com o Azerbaijão.
"Após o anúncio da queda do helicóptero que transportava o Presidente, foram enviadas equipas de salvamento", avançou o presidente do Crescente Vermelho, Babak Mahmoud, aos meios de comunicação social iranianos.
Raisi, de 63 anos, é um homem de linha dura que anteriormente dirigiu o poder judicial do país e é caracterizado como um protegido e possível sucessor do líder supremo do Irão, o aiatola Ali Khamenei. Raisi venceu as eleições presidenciais iranianas de 2021, uma votação que registou a taxa de participação mais baixa da história da República Islâmica.
Raisi tinha estado no Azerbaijão no início de domingo para inaugurar uma barragem com o homólogo azeri, Ilham Aliyev, naquela que é a terceira barragem construída pelos dois países no rio Aras.
Sob o comando de Raisi, o Irão tem enriquecido urânio a níveis próximos do grau de armamento e dificulta as inspeções internacionais. O país forneceu armamento à Rússia na sua guerra contra a Ucrânia e lançou um ataque maciço com drones e mísseis contra Israel no âmbito da investida militar contra os islamitas palestinianos do Hamas na Faixa de Gaza.
O Irão também tem apoiado os rebeldes Huthis do Iémen e o Hezbollah do Líbano.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O atual processo de decisão na Venezuela, drama de um xadrez geopolítico maior, leva-nos à radiografia histórica do voto. De cura a doença, o processo eleitoral do mundo tem muitas voltas.
Durante hora e meia, ouvi advogados relatar episódios da mais brutal violência policial e civil contra jornalistas que ousam ser isentos. Contaram cenas recorrentes de agressões físicas em público e em privado, que chegam a ameaçar a vida dos repórteres.
O sector mais politizado da nossa comunicação social, o grupo Observador, era o principal alimentador do “indignómetro” e hoje, como o Governo é dos “seus”, não se levanta em armas para inflamar de manhã à noite as hostes.