Francisco tem 10 anos e está habituado a ficar em casa sem os pais por alguns momentos. “Quando vou à piscina com a mais nova, de 2 anos, ele fica em casa porque acha chato ir ver a irmã”, conta a mãe, Inês Baptista. Nas primeiras vezes, o avô telefonou e depois foram os pais. “Só para não se sentir sozinho”, acrescenta a mãe. Antes, Inês teve o cuidado de o ensinar a usar o telefone fixo em caso de emergência. “Se tudo falhar, como a rede de telemóvel, ele tem de saber o que fazer”, considera. O rapaz decorou o número dos pais e sabe que se não conseguir falar com eles deve ligar para o 112. A possibilidade de acidentes nunca o assustou. “O pai trabalha no Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil e trabalha muito estes exercícios.”