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Polémica

Pais das gémeas Maitê e Lorena querem desistir de acompanhamento em Portugal depois de receberem medicamento de 2 milhões de euros

Maitê e Lorena, as meninas de cinco anos que receberam o medicamento mais caro do mundo no Hospital Santa Maria, são esperadas em janeiro numa consulta.
10 de dezembro de 2023 às 20:36
Quem são os pais das gémeas luso-brasileiras que colocaram Marcelo no centro da polémica
Daniela Martins e Samir Assad
Daniela Martins e Samir Assad
Daniela Martins e Samir Assad
Daniela Martins e Samir Assad
Daniela Martins
Daniela Martins
Daniela Martins e Samir Assad Filho
Daniela Martins
Daniela Martins
Daniela Martins e Samir Assad
Daniela Martins e Samir Assad
Daniela Martins e Samir Assad
Daniela Martins e Samir Assad
Daniela Martins
Daniela Martins
Daniela Martins e Samir Assad Filho
Daniela Martins
Daniela Martins
Daniela Martins e Samir Assad, os pais das gémeas luso-brasileiras que receberam o medicamento mais caro do mundo para o tratamento da atrofia muscular espinal (AME), poderão desistir de dar seguimento ao acompanhamento das meninas em Portugal. 

O anúncio foi feito pelo advogado da família Wilson Bicalho, em declarações ao 'Jornal de Notícias', revelando que eles estão a receber "mensagens de ódios" depois que o escândalo de uma suposta rede de influência foi divulgado em Portugal. 

"As meninas têm uma consulta em janeiro, no hospital, mas, tendo em conta as notícias que têm sido publicadas, é impossível viajarem em segurança do Brasil para Lisboa", disse Wilson Bicalho. 

A FLASH! também observou que a conta de Instagram das meninas de cinco anos foi fechada esta semana. Antes, os pais de Maitê e Lorena usavam a conta para mostrar a evolução da saúde das filhas, os tratamentos diários e arrecadar fundos. Mas, com 50 mil seguidores, a página passou a ser privada

A polémica começou há cerca de um mês, quando a TVI noticiou que o "medicamento mais caro do mundo" tinha sido atribuído às gémeas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, depois de ter sido negado no Hospital D. Estefânia e também no Brasil. 

O Zolgensma, da farmacêutica Novartis, teve um custo de 4 milhões de euros no caso das gémeas, em 2020. 

Estão em curso três investigações para determinar se houve ou não influência do presidente Marcelo Rebelo de Sousa a pedido do filho, Nuno Rebelo de Sousa, através de um email para a atribuição do medicamento às gémeas. Assim como os inquéritos têm de avaliar a alegada atuação da então ministra da Saúde, Marta Temido, e do então secretário de Estado, Lacerda Sales.

Numa declaração à TVI, a mãe das gémeas, Daniela, disse que sem o tratamento no Brasil ativou a sua rede de contatos: "Foi aí que usamos nossos contatos. Foi aí que entrou o pistolão. Eu conhecia a nora do presidente, que conhecia a ministra da Saúde". 

Maitê e Lorena receberam o medicamento em 2020, em tempo recorde e numa altura em que ainda não tinha sido aprovado pelo INFARMED. 

Além do medicamento, também está em causa o processo de nacionalidade das meninas, que alegadamente receberam o cartão de cidadão em pouco dias. O advogado da família garante que o processo durou meses. 


Há ainda os 
gastos do Hospital de Santa Maria com quatro cadeiras elétricas no valor de 58 mil euros para as duas irmãs, duas delas não foram levantadas.

A família ficou em Portugal até fevereiro de 2023. Um ano antes, Daniela Martins esteve no programa 'Casa Feliz', da SIC, com outras mães que eram cuidadoras de crianças com AME. Na entrevista, Daniela falou da rotina das crianças cheia de tratamentos, que custavam três mil euros mensais ao casal, que dependia de ajudas das angariações de fundos. Isso já depois da medicação mais cara do mundo.

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