Ele é um livro que, para alguém com a mente as vezes fragilizada, deprimida, ele vai piorar a pessoa. Porque a grande dificuldade do principal personagem tem a ver com o seguir com uma vida essencialmente Pequena, quando se pode ou se deve simplesmente desistir dela. A história de Jude é, de certa forma, trágica é terrível Demais, como se a fantasia do sofrimento estivesse, a meu ver, muito exagerada. Mas não num estilo Dostoiévski porque faltou um detalhamento desses personagens apesar de ser um livro extenso. Todos os 4 tem vidas quem evoluem espetaculares demais apesar da conclusão vir de uma vida pequena, que é, na verdade, a essência da vida de todos nós. Faltou a exemplificação do menos fantástico que é pra mim o mais “pequeno” da vida. Comparam a autora com Dickens mas é o oposto porque Charles Dickens torna o Comum extraordinário, e não tenta tornar o rico bem sucedido “comum”.