• Paola Troian (@_greenga)
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Supermercado (Foto: Fred Othero / Arquivo Vogue)

(Foto: Fred Othero / Arquivo Vogue)

Todo mundo quer ser mais saudável, comer melhor e cuidar bem da sua saúde, mas nem todo mundo sabe como. É bem comum pensar em alimentação saudável/nutrição e relacionar com um hábito que requer muito planejamento, que você precisa sair da zona de conforto para atingir plenamente. Ou ainda, que é caro ou absurdamente complexo.

A "verdade-verdadeira" mesmo, é que fomos ensinados que descascar é melhor do que desempacotar (corretíssimo, por sinal), mas nosso tempo é cada vez mais escasso e ir à feira toda a semana pode ser uma realidade bem distante para a maioria de nós. E veja bem, não estou nem entrando no conceito de deserto alimentar, ou ticket médio baseado na mística de que orgânicos são mais caros – até porque sabemos de cor e salteado que os alimentos sazonais são mais abundantes e mais baratos.

Lógico que as cestas de orgânicos – que criam uma rede sensacional de baixa emissão de carbono entre consumidor e produtor local – já são uma realidade, mas volto sempre à questão do tempo escasso para cozinhar do zero, às vidas corridas e, inclusive, à falta de aptidão/habilidade.

E ainda assim, podemos nos organizar, cozinhar, mas ainda assim, ficar deficiente em algum nutriente ou precisar de alimentos rápidos, saudáveis e práticos. E se eu te contar que uma vida saudável, equilibrada, super prática pode não só estar ao alcance de um clique, mas também ser personalizada para as suas necessidades diárias?

Bem-vindos à era das Smart Foods: o conceito alimentar e nutricional da década que se baseia na produção e desenvolvimento de alimentos e iniciativas nutricionais com impacto positivo para quem consome, quem produz, para o meio ambiente e que faz tudo isso por meio da utilização de dados e algoritmos do bem. Inovação da alimentação.

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Desde o final de 2019, as grandes agências de tendências, já apontavam que a indústria da alimentação caminhava em direção a três pilares de evolução: personalização, food techs e transparência de cadeia.

A personalização trouxe uma experiência de usuário cada vez mais dinâmica e que atende às necessidades específicas do dia-dia. Já as Food Techs desenrolaram um cenário propício para o surgimento de startups focadas na pesquisa e desenvolvimento de negócios no setor de alimentação de alta performance nutricional escalável, já a transparência é o elo que une esses dois pilares. Provando que se pode evoluir, industrializar e comer bem sem esquecer de nenhum aspecto da cadeia.

E as três juntas corroboram para o maior impacto positivo possível tanto para o consumidor, remuneração justa para os produtores e crescimento exponencial do setor.

Inclusive, a personalização está ganhando níveis sensacionais de biohacking. Que a grosso modo, se caracteriza pelo hackamento da saúde a atende às necessidades mais específicas de cada pessoa.

Um case bem prático de divertido sobre nutrição é a OH MY VITAMINAS. Startup - que é parceira da Ocean Drop - chegou no mercado essa semana com uma inovação nutricional: ela une inteligência artificial com suplementação vitamínica. Por meio de uma consulta online, desenvolve planos pessoais. Além de terem uma comunicação irreverente, cheia de memes e bom humor, a empresa envia as suas doses em packs para consumo diário. Vale lembrar que você deve fazer essa imersão sempre acompanhado de um profissional de saúde.

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Agora, se você quer um exemplo que une o melhor dos três pilares em um modelo de negócio completamente escalável e regenerativo social-econômico e ambientalmente é a Liv Up.

Há algumas semanas, tive um papo muito gostoso com a Stella Brant, que é sócia e CMO. A foodtech acaba de completar 5 anos de mercado e dobra de tamanho a cada ano. E se você ainda não conhece, saiba que o que você pensar, a Liv Up faz. Unindo a agricultura familiar com produção de alimentos para consumo rápido, prático e com o mínimo desperdício.

Para a empresa, a sustentabilidade é o coração do modelo de negócio e começa na base: aproximando o produtor orgânico e comprando a produção antes mesmo da colheita. Garantindo uma precificação justa e competitiva. Auxilia também com adiantamento de crédito, escalonamento de produção por meio de acompanhamento de engenheiros agrônomos e agroflorestais e ainda apoia o processo de certificação. Assim, faz a rastreabilidade de todos os seus insumos. Garantindo segurança alimentar e podendo mensurar o impacto positivo gerado.

Nas cozinhas da Liv Up, a taxa de desperdício é de apenas 2%, os alimentos são produzidos sem conservantes e as embalagens - que são compostáveis e biodegradáveis - levam o selo Eu Reciclo. Por meio de sua plataforma, faz controle de dados para co-criação de novas receitas.

E como consequência da preocupação genuína em se manter parceira dos fornecedores, clientes e com o propósito do zero desperdício, a Liv Up lançou a cesta de orgânicos. Para atender a todos os tipos de experiências alimentares sem perder a qualidade, a rastreabilidade e o encantamento que é comer bem.

Smart Food de ponta a ponta. Esse é o #reprograma da alimentação.

Nota: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Vogue Brasil.