O momento é favorável para uma maior alocação tática de ações nos Estados Unidos, menor exposição na Europa e mantendo uma parcela do portfólio investida em ações de mercados emergentes
A justificativa mais comum para comprar ouro seja de que ele é uma boa proteção contra a inflação. No entanto, ao olharmos o histórico desses dados, concluímos que o ouro é uma proteção pouco confiável, dada sua oscilação e incapacidade de acompanhar a inflação
Há amplos motivos para considerar ações de empresas norte-americanas ou ativos indexados ao S&P500 como importantes componentes na construção de portfolios. E, por consequência, estar com posições tomadas que podem levar a ganhos com as revoluções do momento
O montante de títulos de dívida emitidos pelo setor privado (inclusive bancos) passou de R$ 2,5 trilhões em dezembro de 2017 para R$ 5,5 trilhões no final de 2023. Desse total, os títulos bancários (LCIs, LCAs e CDBs) somam R$ 3,8 trilhões, enquanto os corporativos (CRIs, CRAs e debêntures) chegam a R$ 1 trilhão
A disciplina de alocação e a escolha de um portfólio adequado podem fazer toda a diferença no retorno obtido pelo investidor no longo prazo.
O momento é favorável para a renda fixa, principalmente os papéis de juro real (IPCA+). A proteção inflacionária proporcionada por estes títulos, aliada ao patamar de remuneração elevado (próximo a 6% ao ano acima do IPCA), justifica este ponto de vista
A manutenção de juros elevados por muito tempo lá fora pode colocar um limite para a queda da Selic mais à frente, reduzindo um pouco a atratividade da renda variável. Assim, alocar em renda fixa com proteção inflacionária (juro real) é a melhor alternativa neste momento