A queda de 4,98% dos preços da indústria extrativa em maio pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) é a mais intensa para um mês desde novembro de 2023 (-7,09%), segundo o IBGE. O índice é considerado a inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes.
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De acordo com o gerente de análise e metodologia do IPP, Alexandre Brandão, houve recuo nos preços tanto do petróleo quanto do minério de ferro.
“Essa queda da indústria extrativa tem a particularidade de os dois produtos com maior peso estarem com variação no mesmo sentido. Desde novembro de 2023, os dois não apareciam juntos com variação negativa de preço”, disse ele.
Com esse desempenho, a indústria extrativa teve influência de -0,25 ponto percentual (p.p.) na alta de 0,45% do IPP geral em maio. Isso significa que, se os demais preços da indústria tivessem permanecido estáveis, a inflação medida pelo IPP teria sido de 0,20% e não de 0,45%.