A chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, teve alta de 0,45% em maio, frente a abril, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em abril, os preços tinham subido 0,67% frente ao mês anterior (dado revisado após divulgação inicial de 0,74%). Em maio de 2023, o IPP recuou 2,88%.
O resultado acumulado do IPP nos 12 meses até maio atingiu 0,17%. “É o primeiro resultado positivo em 12 meses desde fevereiro de 2023, quando havia sido 1,39%. Ou seja, houve um intervalo de 14 resultados negativos”, afirmou o gerente de análise e metodologia do IPP, Alexandre Brandão. Até abril, o resultado era um recuo de 3,15%. Cinco dos últimos 12 meses registraram taxas negativas. A queda da inflação na indústria em 12 meses chegou a dois dígitos entre junho e agosto de 2023 (12,37%, 14,02% e 10,65%, respectivamente).
No resultado acumulado em 2024 até maio, a alta do IPP é de 1,37%. Até abril, era de 0,92%.
Quinze das 24 atividades acompanhadas pelo IPP tiveram alta de preços em maio. O IPP da indústria é formado por dois índices: o da indústria de transformação e o da indústria extrativa.
A taxa na indústria de transformação subiu 0,74% em maio, ante 0,91% em abril (dado revisado de 0,98%). Já o IPP da indústria extrativa teve queda de 4,98% em maio, após recuo de 3,58% em abril.
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