Biodiversidade
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Por Vanessa Barbosa, de Corumbá*, para Um Só Planeta

“Beleza e glória das coisas o olho é que põe", diz o inesquecível poeta pantaneiro Manoel de Barros. Mas o que o Brasil e o mundo viram naqueles dias incendiários do Pantanal, no segundo semestre de 2020, mostrou como uma política que cerra os olhos para o meio ambiente pode transformar belezas e glórias em cinzas. “A onça vocalizava e a gente sentia a mensagem — ‘me ajuda, me ajuda’ —, estava escrito nos olhos dela”, lembra o médico veterinário Geovani Tonolli.

Estamos na base da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal, com seus mais de 13 mil hectares, onde é possível avistar as cicatrizes das queimadas. Quase dois anos após o maior incêndio da história no Pantanal, o bioma ainda não se recuperou totalmente. O rico mosaico de vegetação influenciado pela Amazônia, pelo Cerrado e pelo Chaco, região que mistura pampas, florestas e semiárido comuns no Paraguai e na Argentina, é recortado por bolsões de árvores ressequidas e o silêncio de uma biodiversidade outrora bem mais vibrante.

A reserva é uma das 12 áreas privadas que compõem, junto com o Parque Nacional do Pantanal Matrogrossensse, a Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar. Com mais de 80km de extensão entre os municípios de Corumbá (MS) e Cáceres (MT), fazendo fronteira com a Bolívia, a Serra do Amolar é uma área de conservação ambiental reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como como Patrimônio da Humanidade e também um núcleo da Reserva da Biosfera Mundial, designação dada a hotspots que aliam conservação ambiental e o desenvolvimento humano sustentável.

Base do Projeto Felinos Pantaneiros na RPPN Acurizal, no Mato Grosso do Sul. — Foto: Vagno Valêncio/GM
Base do Projeto Felinos Pantaneiros na RPPN Acurizal, no Mato Grosso do Sul. — Foto: Vagno Valêncio/GM

No ponto mais alto da Serra, a 900 metros de altitude, estão instaladas câmeras de monitoramento de incêndio, adquiridas após a tragédia, e torres de comunicação. O acesso é por via fluvial a 180 km descendo o rio Cuiabá, a partir do Porto Jofre (no final da estrada Transpantaneira, em Poconé/MT), ou a 230 km subindo o rio Paraguai, a partir da cidade de Corumbá, maior município do Mato Grosso do Sul e uma das "capitais" da pecuária no Brasil. A área também possui pista de pouso para aeronaves de pequeno porte.

Nada ali estava preparado para os dias de chama. Nem mesmo o maior felino das Américas e animal mais emblemático no imaginário popular da região, a onça-pintada (Panthera onca). Durante os incêndios, a equipe do projeto Felinos Pantaneiros, dedicada à conservação de felinos na região, encontrou duas onças em condições debilitadas, que foram resgatadas e enviadas para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS) de Campo Grande. Uma delas acabou morrendo pouco tempo depois de chegar ao local.

A outra, batizada de Joujou, estava anêmica, com queimaduras de terceiro e quarto grau nas patas, intoxicação por fumaça e, para surpresa, dos veterinários, ainda tinha um projétil alojado na região da costela. Joujou recebeu todos os tratamentos necessários e sobreviveu. Para além de técnicas avançadas — como ozonioterapia e tratamento com pele de tilápia para cicatrização —, a onça recebeu olhares e primeiros cuidados generosos de Juana Huampo, que trabalha como cozinheira na base do projeto de conservação de felinos. Daí o nome da onça: Joujou, em homenagem à cuidadora.

Juana Huampo e a onça Joujou, resgatada nos incêndios de 2020 no Pantanal. — Foto: Divulgação
Juana Huampo e a onça Joujou, resgatada nos incêndios de 2020 no Pantanal. — Foto: Divulgação

Agora, a base no Acurizal já possui um centro de atendimento veterinário, capaz de prestar atendimentos iniciais para estabilizar os animais silvestres, com macas especiais (durante os incêndios, mais de oito homens foram necessários para carregar para o helicóptero uma anta, o maior mamífero terrestre brasileiro), além de equipamento para anestesia inalatória e raio-x.

O incremento no espaço contou com apoio da organização World Animal Protection. “Porém, é essencial que Corumbá tenha um centro de atendimento, um CRAS, para não ter que deslocar os animais para Campo Grande”, diz Geovani, responsável pelos atendimentos em casos de resgate na Serra do Amolar e também de animais das comunidades próximas, como cavalos e cães.

Ficaram outras lições. Na subida da Serra, é possível encontrar vários aceiros abertos como medida cautelar para evitar ou ao menos reduzir a propagação de um incêndio já iniciado. Isso porque a eliminação da vegetação rasteira provoca a descontinuidade de “material vegetal combustível”. Ao final de cada aceiro, foram instalados tanques com mil litros de água que poderão funcionar como pontos de abastecimento para auxiliar na logística de combate na região até que um reforço maior chegue.

Novas histórias

Depois que os ferimentos nas patas cicatrizaram, Joujou ganhou um "rádio-colar" da equipe do Felinos Pantaneiros, que passou a monitorar cada passo do animal na natureza. Diego Viana, coordenador do projeto de conservação, aponta no mapa digital os deslocamentos da onça. “O máximo que ele andou em um dia foram 15 km. Em média, ele anda de 3,5 a 4 km por dia”, conta o médico veterinário.

No final de junho, após quase um ano e meio de monitoramento remoto, o colar de Joujou soltou e agora o animal só é visto se der o ar de sua graça em alguma das câmeras de monitoramento, onde pode ser identificado pelo ponto de interrogação no flanco esquerdo (cada onça tem um padrão de pintas diferentes, assim como nós temos nossas impressões digitais).

Onças necessitam de grandes áreas preservadas para sobreviver e representam indicadores da qualidade ambiental aos olhos da ciência. — Foto: IHP/Felinos Pantaneiros
Onças necessitam de grandes áreas preservadas para sobreviver e representam indicadores da qualidade ambiental aos olhos da ciência. — Foto: IHP/Felinos Pantaneiros

Atualmente, duas onças seguem monitoradas via colar, mas o objetivo é ter dez indivíduos monitorados dessa forma. Uma das análises feitas pelos pesquisadores com base na informação obtida dos rádio-colares é quanto ao tamanho da “área de vida”, o espaço que o animal usa para exercer seu serviço ecossistêmico. Como está no topo da cadeia alimentar, as onças necessitam de grandes áreas preservadas para sobreviver e, por isso, são, aos olhos da ciência, um indicador de qualidade ambiental.

Por ser um lugar pouco impactado pelo ser humano, a Serra do Amolar serve como um termômetro para outros biomas, como Cerrado e Mata Atlântica. “Conseguimos comparar o que seria o comportamento natural da espécie, que é verificado aqui na Serra do Amolar, com lugares mais impactados pelo homem”, comenta. Para além do rádio-colar (tecnologia importada ao custo de 20 mil reais cada), os pesquisadores contam com imagens captadas por armadilhas fotográfica instaladas na região. Os registros mostram o cotidiano da fauna nativa pantaneira.

“Hoje trabalhamos em quatro áreas da Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar. Mensalmente, nossas câmeras trap são trocadas de lugar, para que a cada mês uma nova área seja monitorada. Então, por ano, uma mesma área é monitorada três vezes em três períodos diferentes, durante as cheias, a seca e da vazante, o que nos permite analisar a influência dos períodos na movimentação dos animais”, explica Diego.

Serra do Amolar — Foto: Vanessa Barbosa/UmSóPlaneta
Serra do Amolar — Foto: Vanessa Barbosa/UmSóPlaneta

Uma onça na Serra do Amolar ocupa uma área de 103 quilômetros quadrados, segundo o especialista. “Na Mata Atlântica, mais degradada, tem onças ocupando 220 km quadrados justamente por não terem um habitat tão privilegiado como no Pantanal, e acabam precisando de mais áreas para encontrar fêmeas e alimentos”, compara. A estimativa da densidade da população de onça na Serra do Amolar, é de 8.3 onças a cada 100 quilômetros quadrados, considerada estável e saudável.

Até hoje, o Projeto Felinos já registrou 111 onças-pintadas ocupando as regiões da Serra do Amolar, Corumbá e Miranda. Em todo o Pantanal, a estimativa mais atual é de que existam cerca de 5 mil indivíduos da espécie, que é considerada vulnerável na Lista de Espécies Ameaçadas do MMA (Ministério do Meio Ambiente), e quase ameaçada na Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).

Além da onça-pintada, é possível encontrar na região a onça-parda, ou suçuarana, jaguatirica, gato mourisco, gato palheiro e gato do mato pequeno. A onça-pintada predomina entre a população de felinos. “E onde a onça-pintada está, todo mundo vai embora [de medo]”, brinca Diego, lembrando que as onças, principalmente as fêmeas, são animais extremamente territorialistas.

Do bisavô caçador ao neto cientista

Diego Viana, médico veterinário, cientista e coordenador do projeto Felinos Pantaneiros. — Foto: Acervo Pessoal
Diego Viana, médico veterinário, cientista e coordenador do projeto Felinos Pantaneiros. — Foto: Acervo Pessoal

O coordenador do Projeto Felinos Pantaneiros cresceu ouvindo histórias na família sobre o bisavô que era caçador. Resolveu mudar a sina: ao invés da espingarda que matava, foi estudar caminhos para tornar mais pacífica a convivência entre as onças e os fazendeiros do Pantanal. Seu mestrado é em ciências ambientais e sustentabilidade voltada à agropecuária.

Nasceu assim, em 2016, o programa de conservação de felinos, um dos braços de atuação do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), entidade que atua na preservação do bioma e da cultura local. O projeto surgiu a partir de uma demanda de uma propriedade rural de mais de 130 mil hectares no Pantanal de Miranda, que cria gado para corte, além de plantar soja e milho. Com 40 mil cabeças de gado, a fazenda tinha um prejuízo anual de 930 cabeças depredadas por ano por ataques de onça, somando perdas de mais de 1,5 milhão de reais na época.

Sede do IHP, em Corumbá: instituto participa da Rede de Proteção da Serra do Amolar. — Foto: Vanessa Barbosa/Um Só Planeta
Sede do IHP, em Corumbá: instituto participa da Rede de Proteção da Serra do Amolar. — Foto: Vanessa Barbosa/Um Só Planeta

Diego, que conheceu de perto o uso de cercas elétricas em unidades de conservação na África do Sul, passou a implementar essa tecnologia no Pantanal. A partir do primeiro ano do projeto, o número de cabeças perdidas caiu de 930 para 220. Não há risco para o animal, garante o coordenador. “O choque na cerca é menor do que seria um choque para o ser humano na tomada”, compara. A amperagem das cercas elétricas é 100 vezes menor do que o preconizado como seguro para instalações de cercas elétricas domiciliares, mas a voltagem é alta, a partir de 4,5 mil volts, gerando um choque de pulso que repele o animal.

“A gente não cerca a fazenda inteira, só as maternidades, que é onde ocorrem em geral ataques a bezerros”, pontua Diego, destacando que as instalações levam em conta corredores e conectividades importantes para a onça e a biodiversidade. O cerco é de 15 a 20 hectares em média. Nesta semana, o projeto fechou, por meio do IHP, um acordo de colaboração técnica, científica e operacional com a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO), para reduzir a perda de bezerros por predação de felinos.

Além da maternidade controlada por cercas elétricas e alarmes sonoros, a cooperação entre a ABPO e o IHP envolve o monitoramento dos animais silvestres, câmeras de monitoramento e o treinamento de brigadas de incêndio para atuarem de maneira coordenada no combate aos incêndios. Para afastar as onças, o projeto também instala repelentes luminosos, equipados com lâmpadas led e placa solar (dispensando baterias), que ficam acesos durante a noite piscando em cores e frequências diferentes. A solução é comumente usada em comunidades ribeirinhas para proteger cães e outros animais dos ataques das onças.

Telemetria: Diego faz medições durante trabalho de campo do projeto Felinos Pantaneiros. — Foto: Luiz Felipe Mendes/ GM
Telemetria: Diego faz medições durante trabalho de campo do projeto Felinos Pantaneiros. — Foto: Luiz Felipe Mendes/ GM

Análises realizadas pelos pesquisadores sobre o uso combinado dessas diferentes estratégias mostram que praticamente não há interferência negativa no cotidiano das onças. Quanto aos encontros entre os felinos e humanos, Diego lamenta que haja muita desinformação a respeito, o que pode aumentar o clima de confronto na região e a demanda por posse de armas.

Ele explica: “Aqui no Pantanal é muito comum dizermos que a onça não te ofende, ela só se defende. A onça, quando vê um ser humano, não associa nossa presença com alimento. Não existe nenhuma presa da onça pintada no Pantanal que seja bípede e da nossa altura. O maior macaco que temos aqui é o bugio, que bate no joelho humano. Então, quando a onça vê um macacão como nós, ela vai identificar como ameaça, é um comportamento natural”, conta.

“Pistola” na mão só de dardos tranquilizantes para capturas de monitoramento ou, o que não é raro, chamados urgentes no meio da noite --- onças são animais de hábitos noturnos – para retirar o animal de lugares impróprios, como aconteceu em Corumbá neste resgate seguido de soltura abaixo:

O médico veterinário já teve três encontros com a onça-pintada enquanto caminhava pela mata. “O comum é o animal parar e te encarar. O comportamento correto é manter o contato visual, não virar e sair correndo, para não apresentar comportamento de presa, porque assim como um gato ela vai querer brincar com você. Então mantém o contato visual e vai se afastando dela. Nesses três contatos que tive na trilha, em nenhum momento precisei me afastar, ela se afastou primeiro”, lembra ele, que nunca anda com arma de fogo e leva apenas um facão para limpar a trilha. “Mas a adrenalina foi nas alturas”, completa.

Nem sempre os encontros terminam bem. Atropelamentos de onças nas estradas e ataques criminosos ainda maculam esse bioma tão rico e biodiverso. No começo de julho, o pesquisador usou suas redes sociais para desabafar e deixou um recado potente para todos os brasileiros, reiterando o que havia dito à reportagem de Um Só Planeta: precisamos reconhecer e preservar a riqueza da biodiversidade brasileira e lutar por ela.

Desafio de longo prazo

Do ponto de vista ecológico, há um esforço do projeto para compreender o comportamento dos animais, distribuição e número de indivíduos. Com ajuda da tecnologia e dados coletados, a equipe já começa a realizar análises preditivas baseadas em comportamentos previamente analisados. Isso permite determinar pontos estratégicos para a conservação e implementar medidas preventivas que garantam a proteção dessas áreas, garantindo disponibilidade de água e alimentos, para que os animais possam sair ilesos no caso de potenciais incêndios ou mesmo cheias na região.

GM: empresa está patrocinando parte das atividades científicas e de educação ambiental do projeto. — Foto: Luiz Felipe Mendes/GM
GM: empresa está patrocinando parte das atividades científicas e de educação ambiental do projeto. — Foto: Luiz Felipe Mendes/GM

Para além dos rádio-colares equipados com JPS e das câmeras trap nas trilhas, a equipe do Felinos Pantaneiros faz busca ativa. Eles vão atrás dos animais para saber onde estão e como ocupam determinado espaço, em uma “aventura” cansativa mata adentro que pode durar dias. Desde março deste ano, uma parceria com a GM tem dado mais fôlego às atividades do Felinos Pantaneiros.

Sem revelar valores, a empresa está patrocinando parte das atividades científicas e de educação ambiental do projeto, além de disponibilizar uma picape Chevrolet S10 Z71 para atividades em terrenos de difícil acesso, incluindo ações de manejo para minimizar conflitos da fauna com produtores rurais e moradores ribeirinhos. “Não adianta nada fazer ciência de ponta sobre onça se não levarmos essa informação para os ribeirinhos. Até hoje já falamos com mais de 6 mil pessoas presencialmente, e desde a pandemia falamos com 2 mil online”, conta Diego.

Segundo Ângelo Rabelo, presidente do IHP, dentro do desafio da restauração, é preciso pensar em parcerias de longo prazo. “Qualquer proposta que trate regeneração tem que ter uma janela de tempo longa. Hoje trabalhamos com projetos para dez anos, e por isso, valorizamos parceiros que tenham visão de médio e longo prazo”, destaca, dizendo que a prática da responsabilidade social “tem movido empresas a tratar o investimento na natureza como uma responsabilidade corporativa".

Mata adentro: parceria com a GM deu mais fôlego para as atividades do projeto.  — Foto: Luis Felipe Mendes/GM
Mata adentro: parceria com a GM deu mais fôlego para as atividades do projeto. — Foto: Luis Felipe Mendes/GM

O desafio da conservação, diz ele, deve tratar não só de variáveis de ordem biológicas, mas também sociais e econômicas que podem contribuir positivamente ou negativamente para equilibrar a balança. “Nós no Pantanal vivemos um desastre que ficou mundialmente conhecido e que reflete vários fatores, como a falta de organização das instituições, governos, estadual e municipal, falta de atenção aos órgãos de monitoramento e controle, e aspectos de ordem econômica ligada à pecuária extensiva", enumera.

Coronel reformado da PM de Mato Grosso do Sul, Rabelo tem uma longa história de dedicação à conservação na região; na década de 1980 foi um dos agentes mais ativos na guerra aos coureiros ilegais de jacaré do Pantanal.

Ângelo Rabelo: coronel fundou em 2002 o Instituto Homem Pantaneiro. — Foto: Vagno Valêncio/GM
Ângelo Rabelo: coronel fundou em 2002 o Instituto Homem Pantaneiro. — Foto: Vagno Valêncio/GM

Para o pantaneiro, o fogo foi um divisor de águas nas relações e nos movimentos de estruturação política pelo meio ambiente. “Sinto que há um movimento positivo. Os extremos climáticos estão aqui. Mas a percepção das pessoas sobre esse problemas passa obrigatoriamente pela maturidade do Estado e de termos políticas públicas mais consistentes e melhor preparadas para lidar com esses eventos, que tendem a ser mais frequentes”, diz.

Ele pondera que os incêndios tiveram causa humana, mas só se alastraram dado à seca extrema que castigava a região. “Chegamos a um limiar: ou seguimos da mesma forma ou começamos a mudar nosso comportamento e restaurar os passivos e os estragos que fizemos enquanto espécie. A natureza nos dá muitas lições de como fazer diferente”, garante Rabelo, fã declarado do poeta Manoel de Barros. Que esse olhar de esperança possa fazer florescer mais histórias positivas no Pantanal.

*A jornalista viajou no final de junho a convite da GM para conhecer o IHP e o projetos Felinos Pantaneiros no Mato Grosso do Sul.

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