Saúde

Por Redação Galileu

A polêmica em torno das fórmulas lácteas infantis não é novidade, mas segue gerando preocupação entre especialistas. Este mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lan��ou uma série de três papers na conceituada revista Lancet para abordar o assunto.

“Esse novo estudo ressalta o vasto poder econômico e político das grandes empresas de fórmulas lácteas, além dos preocupantes fracassos de políticas públicas, que impedem milhares de mulheres de amamentarem seus filhos”, diz Nigel Rollins, cientista da OMS e autor do estudo.

Segundo a instituição, apenas um em cada dois recém-nascidos mama no seio durante a primeira hora de vida e menos da metade dos bebês recebe aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade. Essas duas práticas são recomendadas pela OMS.

“A indústria de fórmulas lácteas usa dados científicos pobres, com poucas evidências, para sugerir que seus produtos são a solução para os desafios comuns do desenvolvimento infantil”, aponta Linda Richter, pesquisadora da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul. “Essa técnica de marketing claramente viola o Código de 1981, que diz que as marcas não podem idealizar o uso de fórmula para vender mais produtos”, acrescenta.

Ela se refere ao Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, um acordo de saúde pública aprovado pela Assembleia Mundial de Saúde, em 1981.

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