Biologia

Por Redação Galileu

A Comissão Florestal do Reino Unido têm orientado o público desde abril a relatar avistamentos de lagartas da espécieThaumetopoea processionea, que causam reações tóxicas em animais de estimação e pessoas.

Essas lagartas e seus ninhos têm pelos que causam em humanos irritação nos olhos e garganta, além de erupções que coçam. Conforme a comissão, a praga foi identificada pela primeira vez em Londres em 2006 e, desde então, se espalhou para alguns condados britânicos vizinhos.

O período de maior risco para a população é de maio a julho, quando as lagartas emergem e se alimentam antes de se transformarem em mariposas adultas. De acordo com as autoridades, nesta época do ano muitas pessoas desfrutam de espaços verdes e é muito importante que o público esteja ciente do risco de pragas de árvores como esta. Em 2022, 225 foram atacadas pelo inseto.

Apesar desta praga não estar presente na maior parte da Inglaterra (a maioria da Grã-Bretanha tem o status de Área Livre de Pragas), ela atinge Londres e arredores.

Trish Mannes, vice-diretora de proteção à saúde da Public Health England South East, reiterou o conselho de não tocar nas lagartas e ninhos. Ela acrescenta, em comunicado, que “animais de estimação e gado também podem ser afetados e também devem ser mantidos afastados”.

As lagartas T. processionea têm cabeças pretas e corpos cobertos por longos pelos brancos, que podem, além dos sintomas alérgicos mais comuns, causarem ocasionalmente dificuldades respiratórias nos animais e pessoas.

Segundo a organização de pesquisa Forest Research, os espécimes mais velhos desenvolvem esses pelos minúsculos contendo uma proteína irritante chamada taumetopoeína. Os ninhos das lagartas tem forma de cúpula ou lágrima, com o tamanho médio de uma bola de tênis. Surgem brancos, mas ficam descoloridos e marrons com o tempo.

Além de serem um problema para a saúde humana e de animais, as T. processionea comem folhas de carvalho. Com isso, podem tornar as árvores mais vulneráveis a outras pragas, doenças e condições climáticas adversas, como secas e inundações.

A Comissão Florestal trabalha com parceiros para monitorar, tratar e pesquisar o assunto para retardar a propagação das lagartas e reduzir a intensidade do problema.

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