• Redação Galileu
Atualizado em
Especialistas analisaram modelos climáticos sobre a Amazônia para estimar qual será o impacto das secas (Foto: Jessica Baker/Universidade de Leeds)

O que ainda precisa ser explicado sobre papel da Starlink na Amazônia (Foto: Jessica Baker/Universidade de Leeds)

O empresário multibilionário Elon Musk, dono da SpaceX, fabricante de sistemas aeroespaciais e comunicações, veio ao Brasil nesta sexta-feira (20) para encontrar-se com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Comunicações, Fábio Faria. O motivo é o lançamento do projeto da Starlink, empresa que faz parte da SpaceX, para operar satélites de baixa órbita no Brasil e conectar 19 mil escolas em áreas rurais, além de monitorar a Amazônia.

A empresa já fornece serviço de internet ao Brasil desde janeiro, quando a Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) concedeu autorização. Entretanto, a amplitude do sinal dos satélites no território brasileiro, de acordo com o mapa da Starlink, ainda é muito baixa, cobrindo apenas parte da região Sudeste. A ideia é expandir esse alcance principalmente para o Norte do país.

No Twitter, Musk anunciou os motivos da sua vinda ao Brasil: “Superanimado por estar no Brasil para o lançamento do Starlink para 19.000 escolas desconectadas em áreas rurais e monitoramento ambiental da Amazônia!”.

No Twitter, Musk anunciou os motivos da sua vinda ao Brasil (Foto: Twitter/ Elon Musk)

No Twitter, Musk anunciou os motivos da sua vinda ao Brasil (Foto: Twitter/ Elon Musk)

Sabe-se que a SpaceX tem um alto poderio tecnológico e que está constantemente lançando novos satélites, mas ainda não está claro como exatamente a tecnologia de sua startup de transporte aeroespacial será usada para o monitoramento ambiental da Amazônia.

Segundo a própria empresa, a internet da Starlink funciona ao enviar informações através do vácuo do espaço, onde ela viaja muito mais rápido do que em cabos de fibra óptica, usado pela maioria dos serviços de telecomunicações. Os detalhes de como isso seria implementado por Amazonas e região tampouco foram divulgados.

GALILEU fez uma cotação no site da Starlink para o kit de hardware necessário para a conexão. O equipamento sairia por R$ 3 mil, além de R$ 365 de frete, R$ 530 mensais pelo serviço mais impostos.

Elon Musk no Brasil: o que ainda precisa ser explicado sobre a Starlink na Amazônia (Foto: Jair M. Bolsonaro/ Twitter)

Elon Musk no Brasil: o que ainda precisa ser explicado sobre a Starlink na Amazônia (Foto: Jair M. Bolsonaro/ Twitter)

Como irá funcionar o financiamento desse projeto é outro ponto que não foi detalhado nem por parte de Musk, nem do governo brasileiro.