• Redação Galileu
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Segundo a Starlink, seus satélites foram projetados para serem completamente destruídos ao entrar novamente na atmosfera terrestre (Foto: Reprodução YouTube)

Segundo a Starlink, seus satélites foram projetados para serem completamente destruídos ao entrar novamente na atmosfera terrestre (Foto: Reprodução YouTube)

No último dia 3 de fevereiro, o foguete Falcon 9, da Starlink – empresa do bilionário Elon Musk – lançou 49 satélites no perigeu da órbita da Terra, a aproximadamente 210 quilômetros do chão. Entretanto, 40 desses equipamentos foram atingidos por uma tempestade solar no dia 4, fazendo que saíssem de órbita.

"Essas tempestades fazem com que a atmosfera se aqueça e a densidade atmosférica em nossas baixas altitudes de implantação aumente", diz a empresa, em comunicado publicado na última terça-feira (8). A equipe da Starlink comandou os satélites em um modo de segurança no qual eles voariam de ponta-cabeça (como uma folha de papel) para que se protegessem da tempestade. 

Alguns chegaram a queimar na atmosfera terrestre, formando um espetáculo pirotécnico no céu, que foi registrado em vídeo (assista):

Segundo a SpaceX, colocar seus satélites tão perto da Terra é uma maneira de facilitar que sejam recuperados caso apresentem problemas após testes iniciais. A empresa explica que construir satélites que suportem ficar nas camadas mais baixas da órbita do planeta é caro, mas menos prejudicial ao meio ambiente.

A companhia de Elon Musk assegurou que os nove satélites que restaram na órbita terrestre não correm risco de colidir com nenhum outro. E que, mesmo que saiam de órbita, foram projetados para se desintegrar ao entrarem novamente na atmosfera.