• Redação Galileu
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Lontras do Aquário da Geórgia, nos EUA  (Foto: Reprodução/Georgia Aquarium/Facebook)

Lontra do Aquário da Geórgia, nos EUA, apresentou sintomas de Covid-19 (Foto: Reprodução/Georgia Aquarium/Facebook)

Cães, gatos, tigres, macacos e vários outros animais já testaram positivo para a Covid-19 ao redor do planeta. Desta vez, contraíram a doença lontras-indianas (Aonyx cinereus) do Aquário da Geórgia, na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos.

A instituição confirmou os casos em um comunicado no Facebook, no qual informa que os animais começaram a apresentar sintomas respiratórios leves, como espirros, coriza, tosse, e falta de energia.




“Apesar de seguir todos os protocolos de saúde e segurança recomendados, suspeita-se que as lontras possam ter contraído a infecção de um membro assintomático da equipe”, divulgou o aquário, que completou que os mamíferos não têm contato direto com visitantes.

As lontras foram isoladas da exibição e estão sendo tratadas por veterinários e membros da equipe da instituição. O aquário garantiu que os animais semiaquáticos passam bem e devem se recuperar totalmente.

O risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 de seres humanos para animais é muito baixo. Mas, segundo a Associação de Medicina Veterinária Americana, espécies em cativeiro ficam suscetíveis devido a semelhanças entre as sequências genômicas do vírus que infecta felinos e gorilas, por exemplo, e o coronavírus que circula na população humana.

Assim, há um risco, ainda que baixo, dessas criaturas adoecerem. Isso ocorre provavelmente quando elas têm contato com um ou mais cuidadores de animais que estão com Covid-19. Entretanto, é possível que a transmissão do coronavírus se dê de um único animal infectado para seus colegas de cativeiro.






De acordo com a revista People, nos Estados Unidos, vários tigres e leões do zoológico do Bronx, em Nova York, testaram positivo para a doença em abril de 2020. Além disso, oito gorilas do San Diego Zoo Safari Park, na Califórnia, ainda se recuperam depois de terem contraído coronavírus em janeiro deste ano.

Um mês depois, em fevereiro, quatro orangotangos e cinco bonobos do zoológico se tornaram os primeiros animais a receberem uma vacina experimental contra a Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica Zoetis.

Já no final de março, a Rússia aprovou um imunizante contra Covid-19 para animais, a Carnivac-Cov, que promete eficácia de 100%. A vacina, que pode ser uma esperança para evitar a morte de vários bichos, passou por testes clínicos com gatos, cães, visons, coelhos, entre outros animais.