• Redação Galileu
Atualizado em
Parte de uma das esfinges do faraó Amenhotep III descobertas em Luxor (Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities)

Parte de uma das esfinges do faraó Amenhotep III descobertas em Luxor (Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities)

Um equipe de arqueólogos egípcios e alemães, liderados por Horig Sorosian, concluiu com sucesso a missão de restaurar duas estátuas do faraó Amenhotep III (conhecidas como Colossos de Mêmnon) e o Templo de Milhões de Anos, santuário funerário do homem que liderou o Egito há cerca de 3,3 mil anos.

A expedição ocorreu na região ocidental de Luxor e também revelou achados inéditos. Além de resquícios de paredes e colunas decoradas com cenas de cerimônias e rituais, o trabalho resultou na descoberta de partes de duas estátuas colossais de calcário de Amenhotep III na forma de esfinges.

Esfinge do faraó Amenhotep III descoberta em Luxor (Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities)

Esfinge do faraó Amenhotep III descoberta em Luxor (Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities)

Segundo Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, as figuras usavam um adereço na cabeça feito a partir de um pequeno mamífero chamado mangusto, uma barba falsa e um largo colar. Ao limpar e restaurar as esculturas, os especialistas ainda identificaram a mensagem “o amado do deus Amon-Ra” na região peitoral.

As duas estátuas são particularmente significativas, segundo Sorosian explicou ao Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito, porque confirmam a celebração da Festa do Belo Vale, realizada anualmente e que era uma celebração dos mortos. As origens do festival remontam ao Império Médio (2030-1650 a.C.)

Busto de granito preto de Sekhmet, a deusa do sol quente do deserto, de pragas, caos, guerra e cura (Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities)

Busto de granito preto de Sekhmet, a deusa do sol quente do deserto, de pragas, caos, guerra e cura (Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities)

De acordo com Waziri, a missão também encontrou três bustos de granito preto de Sekhmet, a deusa do sol quente do deserto, de pragas, caos, guerra e cura. Essas peças serão agrupadas com outras encontradas anteriormente no local, e depois serão exibidas em suas posições originais no Templo de Milhões de Anos.

De acordo com Sorosian, o projeto para restaurar as estátuas de Mêmnon e o santuário do faraó Amenhotep III começaram em 1998. Segundo ela, sabe-se que o Templo de Milhões de Anos foi destruído após um terremoto devastador que varreu o país ainda na era antiga.