Histórias
 


As enchentes que atingem o Rio Grande do Sul também estão afetando o atendimento médico a gestantes. Grávidas de cidades impactadas pelas chuvas estão precisando adaptar a rotina de pré-natal, cancelando exames e consultas. Para não sobrecarregar o sistema de saúde, a orientação é de que elas permaneçam em áreas seguras e somente procurem hospitais em caso de emergências.

Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, inundado depois das enchentes — Foto: Reprodução/Instagram
Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, inundado depois das enchentes — Foto: Reprodução/Instagram

"As mulheres estão muito nervosas, muitas têm medo de não ter vaga no hospital para parir", diz a enfermeira obstetra Grazy Alós, que atua na região metropolitana de Porto Alegre (RS), em entrevista exclusiva à CRESCER.

Grazy é uma das profissionais que vêm fazendo uma força-tarefa para atender gestantes que precisam de auxílio. "Temos um grupo no WhatsApp das enfermeiras obstetras de Porto Alegre e região metropolitana. Vamos recebendo pedidos de ajuda e nos organizamos, para a enfermeira mais próxima ir até a gestante ou a puérpera", conta.

Um desses casos foi o de uma gestante da cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, que já estava com 39 semanas, sentindo contrações e com dificuldade de sair de casa. Grazy fez o atendimento online e, durante a conversa, identificou que a mulher estava com a pressão arterial elevada e já havia perdido o tampão mucoso, com sangue. "Fizemos contato com um abrigo na cidade onde tinha obstetra de plantão. Ela conseguiu ir e foi atendida e encaminhada ao hospital", diz.

Atendimentos adaptados

As equipes de assistência ao parto estão tendo de trabalhar em condições adaptadas. Nas áreas isoladas, as gestantes são triadas por meio de atendimento online — ou presencial, quando possível — e encaminhadas para atendimento médico apenas se houver extrema necessidade. "Há relatos de partos assistidos em locais de acolhimento. Nos abrigos as equipes de enfermagem e médica também acolhem as gestantes e dão os devidos encaminhamentos", explica Grazy.

Para conseguir atender essa demanda, a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (ABENFO) fez uma convocatória para recrutar enfermeiros obstetras voluntários que possam oferecer atendimento online para as grávidas e puérperas que precisarem. Ao todo, 604 profissionais já se disponibilizaram a ajudar.

Ainda que o clima de insegurança e de incerteza seja generalizado, cada região tem lidado com os seus próprios desafios. Na região metropolitana de Porto Alegre, por exemplo, uma das maternidades de referência, o Hospital Mãe de Deus, está fechado, depois de ser inundado. Os atendimentos às gestantes, então, estão sendo transferidos para outros hospitais.

"A rede hospitalar está engajada para atender toda a demanda existente. Estamos sempre tranquilizando as gestantes sobre o que é sinal de urgência e necessidade de avaliação obstétrica", comenta. "Como estamos em racionamento de água também, não estamos podendo usar chuveiro e banheiro para alívio de dor do trabalho de parto, o que dificulta um pouco o manejo da dor."

Quando procurar o hospital

Segundo a enfermeira obstetra Grazy Alós, a recomendação é que grávidas se mantenham em contato com os seus obstetras preferencialmente de forma online. "A orientação é monitorar a movimentação do bebê e procurar serviço de emergência caso haja sangramento vaginal, perda de líquido que escorre perna abaixo, contrações dolorosas a cada cinco minutos por no mínimo 2 horas, dor de cabeça, febre, dor de estômago e alterações visuais", explica.

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