A pequena Jasmim, 2 anos, vem divertindo as redes sociais nas últimas duas semanas. Em um vídeo compartilhado pelo pai, o fisioterapeuta Kerlon Lira (@kerlonlira), a menina aparece pedindo para a assistente virtual Alexa, o hit Pão de Queijo. Ela espera ansiosamente a música começar de dentro do seu berço e, imediatamente já começa a requebrar ao som de Bolofofos. Enquanto isso, a mãe, Andressa, seguro o riso observando a cena.
O vídeo já teve mais de 12,8 milhões de visualizações. "Foca na malemolência", disse uma pessoa. "Moço, apaga isso... Eu preciso trabalhar... Mas já tô dançando no meio da sala com a sua filha", divertiu-se outra. "Em alguns dias, ela vai dizer: 'Alexa, me diga como está a bolsa de valores hoje!'", brincou um terceiro.
À CRESCER, o pai contou que o vídeo foi gravado no dia 19 de maio — um dia antes de Jasmin completar 2 anos. "Nossa casa é quase um 'Big Brother Brasil' só de Jasmim. Temos câmeras em locais específicos e temos o hábito de observá-la, então, acabamos pegando momentos como esse do vídeo", explicou. "Alexa também é muito presente em nossa casa e usamos bastante. Somos muito musicais — minha esposa gosta de cozinhar ouvindo música, ouvimos no café da manhã, no almoço... Sempre estamos solicitando coisas do dia a dia pra Alexa, como lembretes de supermercado, contas a pagar, e ela aprendeu a interagir assim. A primeira vez que ela conseguiu acionar a Alexa foi pedindo pra ela tocar 'Pocotó', da Galinha Pintadinha", continua.
Segundo Kerlon, a filha ama dançar. "Com cerca de 20 dias de vida, a mãe dela já dançava com ela no colo, fazia as massagens nela com música, cantava para ela… Então, ela já faz isso tem um tempo. Não só com o funk do Pão de Queijo, do Bolofofos, mas também com artistas como Natanzinho, Alceu Valença… Uma curiosidade é que, às vezes, escutamos vinil numa vitrola, adoramos Belchior, então ela só pede pra ouvir Belchior lá, pois sabe que tem que colocar o disco, a agulha… Achamos incrível essa associação de que cada música tem um local para ouvir", conta.
Ele disse que a publicação foi totalmente despretensiosa. "Jamais pensamos que iria viralizar, mas quando as notificações de curtidas, compartilhamentos e comentários foram chegando sem parar, percebemos que o vídeo se espalharia e só Deus sabe o quanto! Por um lado, ficamos muito felizes com os milhares de comentários carinhosos e respeitos, mas por outro, percebemos o lado mais podre do ser humano também. Como alguém consegue passar por um vídeo como esse, parar e usar o espaço dos comentários para destilar ódio? Isso ainda não entra na minha cabeça", lamentou. "Por sorte, são minoria. A imensa maioria viu a leveza e o amor que o vídeo transmite. Isso nos deixou feliz", finalizou.