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Uma mãe usou o fórum Reddit para desabafar sobre sua fúria e indignação ao descobrir a maneira como seu filho estava sendo tratado na creche que frequentava. Ela contou que os funcionários da escola prendiam pesos nos tornozelos da criança, para impedi-la de correr.

A mãe ficou surpresa ao chegar na escola e ver o filho com pesos nos tornozelos — Foto: Unsplash
A mãe ficou surpresa ao chegar na escola e ver o filho com pesos nos tornozelos — Foto: Unsplash

“Meu filho de 2 anos frequenta uma creche em tempo integral. Quando fui buscá-lo na sexta-feira, ele estava com pesos nos tornozelos!”, escreve a mulher. “Meu filho não tem diagnóstico médico ou neurodivergência conhecida. Ele nunca exibiu comportamento agressivo. Muito pelo contrário – ele é tímido e bastante anti-social. Ele está sendo tratado por um Terapeuta do Desenvolvimento (DT) e um Fonoaudiólogo (ST)”, afirma.

A mãe relatou que, em conversas anteriores, a diretora da escola disse muitas vezes que o menino não escutava quando os professores pediam que ele parasse de correr. "A diretora também usa muitos chavões que sugerem diagnósticos 'não-verbal' e 'processamento sensorial material'. Ele fala de 80 a 100 palavras. Está um pouco atrasado para 27 meses de idade, mas é por isso que estamos fazendo acompanhamento com fonoaudiólogo”, acrescenta.

Ela, então, explicou que ficou chocada ao chegar na instituição em uma sexta-feira e se deparar com os pesos nos tornozelos da criança. “A professora comentou que eles eram necessários para que ele desacelerasse, evitando que ele se machucasse ou machucasse aos outros. A diretora logo entrou na sala e explicou que os pesos foram usados em outra “criança grande com problemas sensoriais” e eles pensaram que isso ajudaria a desacelerar meu filho”, contou.

“É importante observar que as crianças nesta sala têm entre 2 e 3 anos. Meu filho é grande, mas está no meio da turma da sala de aula. Ele nunca machucou ninguém – nada de morder, bater, chutar. Ele jogou um carrinho, uma vez, em todo o período de 1 ano e meio que está nessa creche”, afirma. “Esse é o único ‘incidente’ do qual tivemos conhecimento”, garante.

Segundo a mãe, a diretora também argumentou que os pesos eram usados “apenas na parte da manhã”. O menino chega às 7h na escola e estava com os pesos ao meio-dia, de acordo com ela. “Ainda não consultei um advogado. Vamos nos reunir com a diretoria amanhã”, afirma.

“Manifestei por escrito que não me sinto confortável com o uso de pesos/restrições/compressão sem a orientação e supervisão de um terapeuta ocupacional ou profissional médico certificado”, disse a mulher. “Recebi uma resposta rápida reconhecendo que eles deveriam ter nos contado primeiro e não fariam isso novamente. Pelo que li, os pesos nos tornozelos não são de todo apropriados para o desenvolvimento ou seguros para uma criança de 2 anos. Eles forçam as crianças a usar quadríceps em vez de isquiotibiais, o que pode causar sérios danos aos músculos em desenvolvimento. Fiquei muito surpresa e horrorizada. Quem dirigiu este tratamento/intervenção? Há quanto tempo isso ocorre? Outras crianças os usam se correm muito? Algum professor tem liberdade para usá-los? Qual é o processo para determinar os pesos necessários e colocá-los? Qual é o meu recurso aqui? Estamos pensando em fazer meu marido deixar o emprego e tentar o caminho dos pais que ficam em casa. Não sei como podemos confiar que eles não estão fazendo coisas piores pelas nossas costas. Ou como podemos confiar que eles não retaliarão meu filho se causarmos problemas para eles?”, questiona.

“Parte de mim quer ficar do lado de fora e alertar todos os novos pais sobre isso. Parte de mim quer exigir que a diretora nunca mais chegue perto do meu filho”, diz a mãe, que acha que é ela quem ordena o uso dos pesos.

Os pais que comentaram a publicação concordaram com a mãe e ficaram chocados também com a atitude da escola. “Por favor, informe o seu pediatra sobre isso e pergunte se é necessário um exame imediato. Registre uma reclamação junto ao estado”, aconselhou alguém.

“Não sou advogado, mas dou aulas de Educação Especial e sou técnico de comportamento domiciliar registrado para crianças com deficiências de desenvolvimento (principalmente autismo). Quanto a essas duas coisas, não posso nem usar legalmente uma escova sensorial, a menos que seja prescrito por um especialista”, afirmou outra pessoa.

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