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Por volta das 7h30 da manhã do último sábado (7), a publicitária Layla Shpielman Horovitz, uma brasileira de 30 anos que mora em Petah Tikva, na região central de Israel, ouviu uma sirene, que alertava que sua família precisava ir para um quarto seguro. O alerta veio após um ataque surpresa do Hamas, grupo extremista, contra as cidades israelenses. No domingo (8), Israel declarou guerra, oficialmente, contra o Hamas.

Natural do Rio de Janeiro, Layla mora em Israel há cinco anos. “Decidi sair do Brasil pela falta de perspectiva na melhoria da segurança e já pensava em como seria difícil criar filhos no Rio de Janeiro. Aqui em Israel você não tem esses problemas de segurança urbana, a gente vê crianças pequenas andando sozinhas na rua e não tem nenhum risco”, disse a mãe, em entrevista exclusiva à CRESCER.

Layla com a família — Foto: Arquivo Pessoal
Layla com a família — Foto: Arquivo Pessoal

Casada com o brasileiro Gabriel Horovitz, Layla é mãe de um menino de 2 anos, o pequeno Benny. Embora já tenha passado por dois conflitos, essa é a primeira vez que a família enfrenta uma situação de guerra. “A grande dificuldade para mim tem sido me manter bem-humorada e tranquila para o meu filho. Já estamos trancados em casa há três dias. Não tem como sair para o parquinho com ele, imagina se toca a sirene e eu estou na rua, tenho que correr com ele para um abrigo… Não tem como. Em casa, o quarto dele é o bunker”, relatou a publicitária. “Ele fica confortável, à noite estamos dormindo com ele. Ele estranha um pouco tudo, mas está gostando de estar esse tempo com a gente, ele não entende a guerra”, acrescentou.

Em Petah Tikva, Layla disse que não tem tocado as sirenes de alerta de mísseis tantas vezes. No entanto, as ruas estão desertas e as escolas estão fechadas. As pessoas só estão saindo para atividades essenciais. Diante desse verdadeiro pesadelo, a família tem se esforçado para controlar a ansiedade em meio a tantas notícias tristes. “Tentamos nos controlar para não ficar tanto no celular quando Benny está acordado, não ficar vendo notícias na televisão, as imagens são horríveis! Então, quando ele está acordado procuramos fazer algumas atividades. Ele ajuda a cozinhar, a televisão salva nessas horas. Temos dois cachorros também, então isso distrai muito ele… E aí, durante a soneca dele da tarde e à noite, quando ele vai dormir, ficamos vendo as notícias”, contou a brasileira.

Vivenciar uma guerra é mesmo extremamente aterrorizador. Para Layla, a situação tem sido exaustiva, principalmente pelas inúmeras notícias com as quais a família tem entrado em contato. “Informações verdadeiras e falsas, imagens de reféns, crianças, bebês… Não dá para não se sentir sobrecarregada emocionalmente”, lamentou. "E ainda a sensação estranha de que meu filho é israelense e um dia vai ter que ir para o exército. É tudo muito triste, ficamos muito apreensivos, não temos rede de apoio aqui, nossa família está no Brasil. Enfim, muitos sentimentos agora, mas tenho certeza que vai acabar tudo bem”, finalizou.

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