Bebê passou a se alimentar por sonda após engolir bateria, que ficou alojada em sua garganta por 24h

A princípio, o médico disse que o engasgo provavelmente era devido a uma dor de garganta causada pelo engasgou com o pepino. Mas a mãe disse que insistiu para que fosse feito um raio x, que finalmente revelou a bateria. A bateria não só estava presa lá, como também queimava rapidamente o esôfago a menina. A criança foi levada às pressas para o Hospital Infantil de Birmingham, onde passou por uma cirurgia de emergência duas horas depois para remover o objeto.

Apesar do alto risco de mortalidade da cirurgia, Wren sobreviveu e permaneceu internada por mais nove dias, pois sua garganta ficou gravemente queimada. Emma e seu companheiro, Josh, 33, agora tem que alimentar seu bebê através de um tubo. Os pais compartilharam a terrível experiência nas redes sociais para alertar outras famílias sobre os perigos das baterias para crianças pequenas. "Apenas pensei em escrever sobre duas coisas — a intuição da mãe e os perigos das baterias de botão. Meu bebê agora tem uma queimadura grave no esôfago. Ficamos no hospital por nove dias. Ela está em uma dieta puramente líquida e será alimentada por sonda no futuro previsível. Tivemos muita sorte. Pilhas de botão são encontradas em todos os tipos de itens. Livros musicais. Pequenos controles remotos. Termômetros. Balanças digitais. Relógios. Aparelhos auditivos. Nunca saberemos como Wren conseguiu uma. Portanto, tenha cuidado com o local onde eles são armazenados", disse a mãe.

"E se o seu filho engolir uma bateria de botão ou você suspeitar que tenha engolido, procure atendimento médico imediatamente. Siga seu instinto. Não posso culpar os cuidados prestados no Hospital Infantil de Birmingham (BCH) e tivemos muita, muita sorte de ter família e amigos incríveis ao nosso redor neste momento estressante", completou. A postagem recebeu mais de 3,6 mil curtidas e mais de 620 comentários de usuários que ficaram horrorizados com a provação da família.

Em entrevista, a mãe desabafou: "Foi traumático para dizer o mínimo. A bateria ficou lá por 24 horas e o resultado poderia ter sido muito, muito diferente — a realidade é que algumas crianças não sobrevivem. É muito, muito importante que as pessoas estejam cientes dos pequenos assassinos silenciosos. Ela teve muita sorte". Emma agora pretende ajudar a campanha junto com a Fundação Harper-Lee para ajudar a criar consciência de como as baterias podem ser perigosas.

Em poucos minutos, a bateria do tipo botão, quando é ingerida, reage com a saliva e o tecido do esôfago, criando uma solução alcalina, que vai corroendo o tecido do órgão. Em algumas horas, é possível que o desfecho seja fatal. Entre os principais sintomas após a ingestão estão dor de garganta, tosse, febre, dificuldade em engolir ou respiração com ruídos. É preciso correr contra o relógio porque, quanto mais o tempo passa, mais sérias as complicações se tornam, com as vias aéreas e os vasos sanguíneos podendo ser afetados. Por isso, o ideal mesmo é guardar sempre os objetos que levam esse e outros tipos de pilhas e baterias longe do alcance das crianças. Certifique-se de que o compartimento de acesso a eles só possa ser aberto com uma ferramenta específica, como a chave de fenda.

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