Comportamento
 

Por Crescer online


Não é fácil escolher o nome para um filho. Afinal, a decisão afetará os pais e, principalmente, a criança pela vida toda. Perceber que errou na opção depois de alguns anos pode ser complicado e foi exatamente o que levou uma mãe a desabafar no fórum online Mumsnet. A mulher contou que o filho dela, um menino de 4 anos, odeia o próprio nome. O menino detesta tanto, que a mãe também deixou de gostar.

O menino odeia o próprio nome e a mãe pensa em mudar (Foto: Thinkstock) — Foto: Crescer
O menino odeia o próprio nome e a mãe pensa em mudar (Foto: Thinkstock) — Foto: Crescer

“Meu filho de 4 anos odeia o nome dele. Ele diz que é chato e até chorou por causa disso”, relatou no fórum online. “Ele recebeu o mesmo nome de meu primo e também tem o mesmo nome de um familiar próximo. Ele diz que quer que seu nome seja dele mesmo e não de outra pessoa”, acrescentou.

O garoto se chama Jake. “Não foi minha primeira escolha e o pai dele foi quem decidiu. O pai dele não está mais em nossas vidas e toda vez que eu digo isso eu me lembro dele”, afirmou a mãe.

“O nome dele parece ter conotações ruins. Não contei ao meu filho sobre os meus sentimentos em relação ao nome dele. Sempre garanto que é o nome DELE e é adorável, mas já faz mais de um ano desde que ele realmente começou a odiá-lo e não mudou de ideia. Achei que era uma coisa típica de criança, mas realmente o incomoda”, disse.

A mulher perguntou aos internautas se seria ruim caso ela começasse a utilizar o nome que o filho gostaria de ser chamado — e pedir para que outras pessoas façam o mesmo. “Devo colocá-lo como 'Evan', para que ele seja chamado assim na escola e, se ele continuar assim quando ficar mais velho, podemos mudar seu nome legalmente? Ou será que devo continuar encorajando-o a ser chamado pelo nome verdadeiro?”, questionou.

As respostas foram divididas. “Chame-o pelo nome que ele gosta. Veja o que acontece”, disse uma pessoa. “Você pode mudar para um nome semelhante a Jake. Jacó? Jackson? Se não, comece a chamá-lo de Evan e veja como vai ser. Muitas crianças têm apelidos”, opinou outra. “Deixe-o mudar de nome. Ele parece bem decidido”, afirmou uma terceira.

“Eu tinha uma amiga que fazia isso quando criança. Os pais deixaram que ela mudasse e depois mudaram por escritura pública, em seu aniversário de 12 anos. Ela nunca se arrependeu”, sugeriu um usuário. “Apenas coloque 'conhecido como Evan' nas coisas da escola”, recomendou um internauta.

O que você faria?

No Brasil, é possível trocar um nome?

De acordo com Andreia Gagliardi, registradora civil e diretora da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), infelizmente, só é possível mudar um nome judicialmente.

"Uma vez feito o registro, não é possível alterar diretamente no cartório, apenas judicialmente, através da contratação de um advogado ou pela Defensoria Pública — pedindo uma retificação judicial", explica. "O cartório só pode fazer um procedimento de correção quando houver um erro de grafia — por exemplo, se o cartório errar ao acrescentar uma letra. "Apesar de o cartório não ser obrigado a fazer, é uma prática comum. Assim como incluir um sobrenome. Caso o pai não registre a criança com o nome da mãe, ela tem o direito de exigir a inclusão diretamente no cartório de registro", afirma.

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Além do baixo salário, as responsabilidades incluíam transportar as crianças, preparar refeições e manter a limpeza da casa. A babá também deveria estar disponível de domingo à noite até quinta-feira à noite e possuir carteira de motorista válida, veículo confiável, verificação de antecedentes limpa e certificação em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e primeiros socorros

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