Perdi uma bebê que tinha Síndrome de Turner em agosto do ano passado. Estou grávida novamente. Tenho mais risco de ter outra bebê com a síndrome?
Barbara Toledo, via Instagram
![Aborto espontâneo — Foto: Crescer](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/FTxMgPhl7LuHWkwHHuL51ttno3c=/0x0:512x320/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2022/q/O/iSChXxT6qHtgqEdmNobw/2021-07-30-pexels-pixabay-46207.jpeg)
A síndrome de Turner afeta apenas pessoas do sexo feminino. As mulheres têm dois cromossomos X, que determinam o seu sexo. Mas, quando essa condição ocorre, um dos cromossomos X está ausente ou parcialmente ausente. Essa alteração genética pode causar vários problemas, incluindo baixa estatura e defeitos cardíacos. Muitas vezes, ela é incompatível com a vida, e ocorrem abortos espontâneos. Não é herdada – em geral, trata-se de um defeito que ocorre durante a formação das células reprodutivas em um dos pais ou no início da divisão celular. Portanto, não há risco aumentado de você ter outro bebê com essa síndrome. De qualquer forma, recomendo um acompanhamento com um geneticista.
![Braulio Zorzella (@brauliozorzella_obstetra) é médico obstetra, palestrante, escritor, professor e ativista. É representante da rede ReHuNa (Rede de Humanização do Parto e Nascimento) (@rehunabrasil) e fundador do projeto Obstare (@projetoobstare) (Foto: Arquivo pessoal/ Braulio Zorzella) — Foto: Crescer](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/Lj7O4nemiZqXe6zNBmJ214-pevc=/0x0:649x680/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2022/S/L/ui0TeKTgy5BaxSj6NBGQ/2020-03-06-braulio.jpeg)
Quer falar com o colunista? Escreva para: crescer@edglobo.com.br
Saiba como assinar a Crescer para ter acesso a nossos conteúdos exclusivos