Saúde
 


O sorriso de qualquer bebê pode ser encantador, mas o de Florence-Ivy Langton, uma britânica de 4 meses, tem um significado ainda maior: parece um sorriso de esperança. Depois de uma grande campanha, a menina, finalmente, conseguiu um doador anônimo e recebeu o fígado de que precisa para tentar sobreviver.

O sorriso da pequena Florence na foto, tirada logo depois que a família recebeu a notícia de um doador — Foto: Reprodução/ The Mirror
O sorriso da pequena Florence na foto, tirada logo depois que a família recebeu a notícia de um doador — Foto: Reprodução/ The Mirror

A família mal acreditou quando recebeu a notícia de que havia um órgão compatível disponível, de um doador vivo não identificado. Florence passou pelo transplante no Hospital Infantil de Leeds, na Inglaterra, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, e agora se recupera na UTI Pediátrica.

“Essa foto foi tirada depois que nos disseram que um doador havia sido encontrado, mas antes do transplante”, disse a mãe, Sammy Bromfield, 31, ao compartilhar a imagem da bebê sorrindo com o The Mirror. “Isso é o que uma boa notícia faz, um sorrisinho perfeito como esse. Mal posso esperar para vê-lo novamente”, afirmou, cheia de esperança.

“Ela está coberta de ventiladores mecânicos, mas os médicos dizem que está bem no momento e seguindo uma boa tendência”, revela Sammy. O doador se apresentou no dia 27 de fevereiro, poucos dias depois que o The Mirror destacou a situação desesperadora da família e iniciou uma campanha para tentar ajudá-la.

Sammy disse que se sentiu como se estivesse sonhando quando soube que um doador vivo havia aparecido. Não existe registo de doadores vivos, uma vez que transplantes deste tipo são mais raros. Os órgãos muitas vezes vêm de amigos e familiares, mas outros podem doar “altruisticamente”.

“Os coordenadores do transplante nos ligaram e disseram 'recebemos luz verde para o transplante com um doador vivo'. Eu apenas disse: 'Sério? Isso está acontecendo? Eu simplesmente chorei, foi como um sonho. Eu não acreditei”, lembra a mãe. “Eu a carreguei para o centro cirúrgico e ela estava dormindo em meus braços. A última coisa que eu disse a ela foi 'você consegue, garota. Você vai ter uma vida boa agora, você foi salva’'”, recorda-se.

Florence-Ivy nasceu em outubro, mas em oito semanas desenvolveu problemas de fígado. Ela tinha icterícia e sua condição foi descoberta pelo médico da família. A bebê, chamada de “Figl” pela família, foi diagnosticada com atresia biliar, uma obstrução dos ductos biliares, quando tinha oito semanas de idade. A família, que mora perto de Scunthorpe, Lincs, lançou um apelo e começou a campanha em busca de um doador depois que ela entrou em estágio terminal de insuficiência hepática.

O doador deveria ter entre 18 e 50 anos e estar física e mentalmente apto. A pessoa não poderia fumar ou beber oito semanas antes do transplante. Além disso, no caso de ser uma mulher, não poderia ter tido um bebê nos últimos seis meses.

“Tudo o que sabemos é que a pessoa quer permanecer completamente anônima. Sabemos que é alguém altruísta e incrível. Ela pode ter a vida familiar normal que merece”, comemora Sammy. Jamie Langton, 29, pai de Florence, acrescentou: “É um santo, um herói”.

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