As visitas que os pais recebem no pós-parto podem ser gentis, mas, algumas delas também podem ser bem inconvenientes. Para tentar evitar o estresse que passou depois do nascimento de seu primeiro bebê, uma mãe decidiu que faria diferente no segundo, com mais experiência. Ela criou e publicou uma lista estabelecendo todos os limites para quem quisesse pegar seu recém-nascido no colo.
![Rachel publicou um vídeo falando sobre regras para visitas — Foto: Reprodução/ Instagram](https://cdn.statically.io/img/s2-crescer.glbimg.com/3kXox_PvbBMjQyewvva-bkB7LK4=/0x0:697x440/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_19863d4200d245c3a2ff5b383f548bb6/internal_photos/bs/2023/r/4/FBS9FPQKm0mgCuA7v0MA/recem-nascido-restricoes.jpg)
Pelo Instagram, a norte-americana Rachel Renea compartilhou um vídeo listando todas as suas escolhas "egoístas" como mãe de segunda viagem. "Isso pode ofender você - parece ousado - mas são minhas escolhas para minha família", afirmou.
A primeira regra imposta por Rachel foi: "Eu não compartilho e não compartilharei meu bebê, se eu não quiser. Não devo nada aos outros e meu filho também não". Depois, ela determinou: "Não quero entregar meu primeiro filho para ter um descanso. Esta é a nossa vida. Nossa jornada. Fazemos isso juntos como uma família". A terceira regra era: "Não me sentirei culpada se a família vier fazer uma visita e não conseguir segurar ou alimentar a bebê. Este é o nosso momento. Não deles". "Não hesitarei em pegar minha bebê de volta quando ela chorar. Mesmo que você ache que pode acalmá-la ou já tenha feito isso antes", afirma ela.
O vídeo recebeu curtidas de mais de 34 mil pessoas. "O mais importante é que não quero folga de nenhum dos meus filhos. Quero ajuda com a casa, as tarefas, o jantar ou qualquer coisa que me afaste do tempo com meus bebês. Não tenho medo de estabelecer meus limites desta vez ou falar abertamente”, explica ela.
Obviamente, os comentários do vídeo tinham um monte de críticas. Tanto, que Rachel decidiu desabilitá-los. “As pessoas não conseguem ser legais umas com as outras”, explicou ela, sobre a decisão. Para a mãe, muitos dos internautas que escreveram parecem “não conseguir aceitar que pessoas diferentes criem seus filhos de maneira diferente”. Ela disse que sentia que seus limites eram “saudáveis” e que seus entes queridos apoiavam suas escolhas.
"Como uma nova mãe, lembre-se disso: os limites não são um castigo para os outros. Eles devem ser respeitados, independentemente da relação que as pessoas tenham com você. Fale. É a sua vida. Seu bebê. Este é o momento mais importante para você e oara o seu bebê - não se sintam obrigados a compartilhar isso com os outros. Não deixe que as pessoas a culpem por fazer algo que você não se sente confortável em permitir”, aconselhou. "Você é a mãe - você sabe o que é melhor. Siga essa intuição e aceite o que os outros dizem e sugerem com cautela. Você conseguiu isso", complementou.
Ela acrescentou que algumas pessoas viram sua postagem como “um ataque”, referindo-se a ela como “ingrata e malcriada”. “Você não sabe por quais situações outras mães passaram para mudar de ideia em suas escolhas”, pontuou. "Não sinto que ninguém tenha direitos sobre meus filhos por causa de sua relação com eles, exceto os pais. Mas sinto que o apoio da família e dos amigos é algo ótimo. É uma bênção. Obviamente, amo minha rede de apoio e meus filhos e quero que eles estejam envolvidos. Só não preciso me sentir culpada ou obrigada a fazer coisas com meus filhos para a conveniência dos outros ou com as quais não me sinto confortável”, diferenciou.
“Ninguém tem direito a passar tempo com meus filhos e se eles sentem que têm – geralmente são eles que não respeitam meus desejos. Eles sentem que podem manter meu bebê longe dos meus braços porque querem mais tempo só porque já fizeram isso antes. Isso também não é um ataque a ninguém da minha família. É um sentimento geral para todos. Isso é tudo”, completa.
Assista ao vídeo abaixo (se não conseguir visualizar, clique aqui):
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