Recém-nascido
 

Por Crescer


Bebê com cólica precisa de massagem, colo e carinho (Foto: Shutterstock) — Foto: Crescer
Bebê com cólica precisa de massagem, colo e carinho (Foto: Shutterstock) — Foto: Crescer

Os pais de recém-nascidos logo identificam o choro de cólica – é aquele mais agudo e sofrido, em que o bebê aparenta dor e desconforto. Mas não precisa se desesperar, porque o comportamento não está associado a nenhuma doença. Na verdade, as cólicas (contrações da musculatura abdominal) são naturais e esperadas, isto é, fazem parte do desenvolvimento da criança. Elas acontecem nos primeiros três meses de vida porque seu filho está se acostumando a digerir o leite e a flora intestinal dele ainda não está formada. É uma adaptação necessária para que o corpo da criança aprenda a lidar com o volume do alimento e também com os gases.

ATÉ QUANDO ELAS VÃO APARECER?

O mal-estar dura em média três meses, tempo que o organismo leva para amadurecer o mecanismo da digestão. No terceiro mês após o nascimento, o bebê completa um ciclo de 12 meses desde a fecundação, ou seja, 1 ano, contando o período de vida intrauterina. É nessa fase que ele deixa de ser um recém-nascido. No 4° mês, a flora intestinal está formada e o cérebro e o intestino já se entendem melhor. Então, as cólicas deixam de ocorrer. Caso elas persistam por muito mais tempo, busque a orientação de um pediatra para investigar o caso. Há crianças, por exemplo, que têm refluxo, doenças inflamatórias intestinais ou alergia a proteína do leite de vaca (e a ingestão desse alimento em excesso pelas mães pode provocar dor no bebê). O consumo de fórmulas de leite não apropriadas ao recém-nascido também costuma causar cólicas. Nessas situações, cabe ao pediatra ajustar a dieta da mãe (quando houver excessos) e a dieta do bebê, se não estiver adequada.

SERÁ QUE É CÓLICA?

Veja alguns sinais básicos para identificar o problema:

1. O bebê chora sem parar
2. Você já o alimentou, trocou a fralda, verificou se não era frio ou calor, e mesmo assim seu filho continua chorando
3. Ele se contorce e flexiona as perninhas em direção ao abdome
4. A barriga fica endurecida
5. Ele solta gases
6. O rosto fica avermelhado
7. As mãos ficam com os punhos fechados
8. A expressão do rosto é de dor e sofrimento

Bebê chorando; mãe; colo (Foto: Thinkstock) — Foto: Crescer
Bebê chorando; mãe; colo (Foto: Thinkstock) — Foto: Crescer

COMO ALIVIAR AS CÓLICAS

*Mantenha-se tranquilo para poder aclamar a criança.
*Dê colo e carinho para o bebê na hora do choro.
*Deite-o de bruços e embale-o nos braços.
*Coloque a barriguinha dele em contato com o seu abdome: calor e aconchego ao mesmo tempo são imbatíveis!
*Esquente um pano a ferro ou opte por bolsa de água quente. Tome cuidado para não esquentar demais e nunca encoste a superfície quente direto na pele da criança. Envolva-a em um pano. Em lojas de artigos para bebês há bolsas térmicas de gel.
*Fique com o seu filho em um ambiente aconchegante, à meia luz e, se puder, coloque uma música relaxante.
*Apesar de o peito acalmar a criança, evite amamentá-la, pois a sucção estimula as contrações intestinais, o que agrava as dores.
*Massagens circulares em sentido horário no abdômen e ao redor do umbigo ajudam a soltar os gases. Passe a mão com um pouquinho de óleo de bétula ou de amêndoa. Isso aquece o local e acalma o bebê.
*Exercícios com as pernas também contribuem para diminuir as dores e soltar gases. Deite o bebê de costas e flexione as suas perninhas sobre o abdome.

HÁ REMÉDIO?

É possível utilizar produtos para aliviar o desconforto, desde que eles sejam prescritos pelo pediatra do seu filho. Os probióticos, por exemplo, à base de lactobacilos, costumam diminuir a dor porque contribuem com a formação da flora intestinal do bebê. Também há medicamentos específicos, os antiespasmódicos, que podem ajudar. Mas lembre-se: o pediatra é quem deve receitá-los e orientar como usar.

FONTES CONSULTADAS: Alessandra Cavalcante Fernandes, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco (SP); Mariane Franco, presidente do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); e Nelson Douglas Ejzenbaum, médico pediatra e neonatologista, membro da SBP.

+ Gostou da nossa matéria? Clique aqui para assinar a nossa newsletter e receba mais conteúdos.

+ Agora você pode ler as edições e matérias exclusivas no Globo Mais, o app com conteúdo para todos os momentos do seu dia. Baixe agora!

+ Você já curtiu Crescer no Facebook?

Você já curtiu Crescer no Facebook?

Mais recente Próxima A pele do bebê: 5 problemas mais comuns
Mais de Crescer

A empresária e modelo é mãe de quatro filhos: North, 11, Saint, 8, Chicago, 6, e Psalm, 5, que ela divide com o ex-marido Kanye West

Kim Kardashian revela a única coisa que faria diferente como mãe

A sequência chega aos cinemas em 6 de setembro

'Os Fantasmas Ainda Se Divertem' ganha novos pôsteres; veja

A mulher, que mora com os três filhos, ficou chocada ao se deparar com a barraca montada no quintal

Mãe se surpreende com desconhecido acampando em seu jardim

A mãe Caitlin Fladager compartilhou como ela beija o marido na frente dos filhos para "ensiná-los como o amor deve ser

"Sou criticada por beijar o meu marido na frente dos nossos filhos"

Além do baixo salário, as responsabilidades incluíam transportar as crianças, preparar refeições e manter a limpeza da casa. A babá também deveria estar disponível de domingo à noite até quinta-feira à noite e possuir carteira de motorista válida, veículo confiável, verificação de antecedentes limpa e certificação em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e primeiros socorros

Mãe é criticada por oferecer salário de 36 centavos por hora para babá nos EUA

Uma mulher criticou sua sogra por tentar ditar como sua filha será chamada. "Ela me manda de três a quatro mensagens por semana com sugestões de nomes", diz

"Minha sogra exige que eu dê o nome dela a minha filha"

A grávida teria se ofendido com a sua roupa

Mulher é expulsa do chá de bebê da melhor amiga e não entende o motivo

A pequena Maria Alice, de Curitiba (PR), viralizou nas redes sociais porque seus dentes nasceram "fora da ordem". Enquanto os dentinhos da frente são os primeiros para a maioria das crianças, no caso dela foram os superiores. "Começamos a chamá-la de vampirinha", brincou a mãe, em entrevista à CRESCER

"Bebê vampiro" faz sucesso nas redes sociais; veja fotos

Paige Hall, da Inglaterra, contou que tomava anticoncepcional, não teve crescimento da barriga e continuou tendo sangramentos regulares, por isso, nunca suspeitou da gestação. Saiba mais!

Adolescente descobre gravidez aos 9 meses e dá à luz no mesmo dia

O garotinho sonha me fazer um doutorado e se tornar professor. “Faça o que você faz porque gosta, por causa da paixão que sente ao descrever ou fazer”, disse. Conheça a história!

Menino prodígio de 12 anos se forma no Ensino Médio