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Daniel James Gallagher, 26, foi declarado culpado e recebeu uma sentença de cinco anos na prisão, em Queensland, na Austrália. Isso porque, em 2 de abril de 2021, ele foi dar banho na filha, Leah Jayde, de 9 meses, e deixou a criança se afogar, enquanto fumava e navegava pelo Facebook. Na ocasião, a menina foi levada para o hospital, mas não resistiu e morreu.

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Leah, 9 meses, foi deixada sozinha na banheira, enquanto o pai fumava e usava as redes sociais (Foto: Reprodução/ Facebook)

Leah, 9 meses, foi deixada sozinha na banheira, enquanto o pai fumava e usava as redes sociais (Foto: Reprodução/ Facebook)

Segundo relato do promotor Chris Cook, no julgamento do caso, que aconteceu na quarta-feira (20), em Brisbane, Daniel colocou a filha na banheira e deixou a torneira ligada, quando saiu do banheiro para resolver um problema na caixa de eletricidade da casa. No entanto, depois disso, ele decidiu olhar o Facebook pelo celular e acender um cigarro. A menina ficou sozinha dentro da água, com a torneira ligada, por volta de sete minutos, de acordo com os autos.

Quando o pai voltou, a criança estava inconsciente e a banheira estava transbordando, com água por todo o chão. Ele, então, desligou a torneira e pegou a menina, tentando fazer manobras de ressuscitação cardíaca, enquanto esperava a chegada do serviço de emergência. A mãe da menina chegou em casa e viu o pai tentando reanimar Leah. A bebê foi levada para o hospital, onde foi declarada morta.

“Gallagher foi responsável pelo 'assassinato por negligência'”, disse o promotor Cook à Corte. “Foi além da imprudência. As ações dele resultaram em uma morte que era completamente evitável”, acrescentou.

O advogado de defesa do homem, Andrew Hoare, também afirmou que seu cliente foi “distraído por assuntos irrelevantes” e não percebeu o risco de a menina se afogar. “Meu cliente sempre terá culpa por sua conduta. Essa culpa não terá efeito apenas nele, mas em todos que amavam sua filha”, afirmou Hoare.

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