• Crescer
Atualizado em

Uma menina de quase 2 anos morreu no início do ano passado depois que sua mãe a deixou na banheira sozinha enquanto buscava uma toalha. Nesta semana, o caso foi julgado como acidental, segundo o site International Business Times.

Bebê de 9 meses se afoga em banheira, nos EUA (Foto: Reprodução)

Criança de afoga em banheira (Foto: Reprodução)

O episódio aconteceu no País de Gales, quando Joely Eastham-Jones foi buscar uma toalha e sua filha, Mia Olivia O'Sullivan, escorregou na banheira em sua casa. A investigação diz que a mãe ouvia a filha falando e cantando enquanto buscava a toalha em outro cômodo e correu para o banheiro quando escutou a escova, que Mia estava brincando, bater na banheira.

Joely, então, encontrou a menina de bruços na água. A mãe a retirou da banheira e fez manobras de RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar), o que fez a criança vomitar após quatro das cinco compressões, de acordo com o médico legista do caso.

Logo depois, a mãe ligou para a emergência e Mia foi levada para o hospital com vida. Mas, de madrugada, acabou não resistindo, apesar dos cuidados médicos, que incluíram oxigênio e adrenalina. A causa da morte foi falência de múltiplos órgãos, consistente com afogamento.

Como evitar afogamentos com crianças

Para crianças pequenas, poucos centímetros de água são suficientes para provocar acidentes. Confira outras dicas de segurança para evitar afogamentos:

- Os pais devem ficar sempre atentos na hora do banho;

- Após o banho é recomendável esvaziar imediatamente baldes, banheiras e piscinas;

- As crianças devem usar sempre coletes salva-vidas enquanto estiverem perto de lugares com piscina, lagos, rios e mares;

- Para casas com piscina, a medida de segurança mais importante é ter uma cerca que rodeie completamente a piscina e a isole da casa;

- Os pais nunca devem deixar as crianças sozinhas ou sob os cuidados de outra criança enquanto estiverem em ou perto de banheiras, piscinas e praias;

- Não deixe crianças pequenas sozinhas no banheiro;

- Quando bebês ou crianças pequenas estão dentro da água, um adulto deve estar ao alcance de um braço, proporcionando constante "supervisão por toque";

- Mesmo com crianças mais velhas e que saibam nadar, o adulto deve se concentrar na criança e não se envolver com outras atividades que causem distração.

Saiba como assinar a Crescer para ter acesso a nossos conteúdos exclusivos