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Os pais da pequena Nevah Austin, 3 anos, viveram um verdadeiro pesadelo e quase não conseguem acreditar que saíram dele com a filha viva e saudável. A menina foi esquecida dentro de um ônibus pelos funcionários da creche que frequentava, por cerca de seis horas, com um calor escaldante. No hospital, os médicos disseram que ela tinha apenas 5% de chances de se recuperar, mas, por um milagre, ela conseguiu sobreviver sem sequelas. Os pais agora exigem o fechamento do centro de cuidados infantis, responsável pelo incidente.

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Os pais da pequena Neaveh, 3 anos, que sobreviveu quase por milagre, querem que a creche seja fechada (Foto: Reprodução/ Nine News Australia)

Os pais da pequena Neaveh, 3 anos, que sobreviveu quase por milagre, querem que a creche seja fechada (Foto: Reprodução/ Nine News Australia)

Shane, o pai da menina, disse que sentiu seu coração “se afundar” quando recebeu a ligação, informando que sua filha estava inconsciente e que este é um momento pelo qual nenhum pai ou mãe deseja passar. Tudo aconteceu na última semana, em Queensland, na Austrália, onde eles vivem. A menina, que frequentava a creche Le Smileys Early Learning Center, foi encontrada no veículo depois de ter permanecido esquecida por seis horas. A temperatura do lado de fora era de 29ºC, segundo o Daily Mail. Ela foi levada para o hospital inconsciente, com falha nos rins. Milagrosamente, ela se recuperou e recebeu alta na segunda-feira (9).

“Que diabos eles estavam fazendo? É isso que eu quero saber”, disse o pai, em entrevista ao programa Today nesta terça-feira (10). Furioso, ele contou que ficou 'perplexo' tentando entender como Nevaeh sobreviveu e não conseguia compreender como a filha - que tinha sido instalada em seu assento às 9h - foi perdida pela equipe e não foi vista até as 15h.

"O Departamento de Educação deveria fechar [o centro]", disse a avó da menina, Pam, depois de lembrar que outra criança já tinha perdido a vida, por ter sido esquecida no ônibus. “Uma vida perdida é uma tragédia, quase perder outra é quase incompreensível”, afirmou.

A polícia e o departamento de educação investigam o caso, mas, até o momento, nenhuma punição ou multa foi aplicada.

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