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Estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, e publicado recentemente pela revista Environmental Health Perspectives descobriu que quanto maior é a convivência da criança com espaços verdes, menor é o risco de desenvolvimento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

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criança-natureza-cachoeira-ar-livre (Foto: Getty Images)

(Foto: Getty Images)

O TDAH é um transtorno neurobiológico do desenvolvimento que leva à impulsividade, hiperatividade e falta de atenção. É um dos diagnósticos psiquiátricos mais comuns entre as crianças, e os sintomas podem incluir falta de atenção e distração fácil, esquecimento ou perda de objetos e constante mudança de atividade ou tarefa. 

Esse é o maior estudo nesse campo de pesquisa já realizado. Os pesquisadores analisaram dados de cerca de 800 mil crianças nascidas na Dinamarca entre 1992 e 2007, juntamente com informações sobre diagnósticos clínicos de TDAH até os 5 anos de idade. Além disso, também foi analisada a quantidade de espaço verde que havia em torno do ambiente familiar.

"Nossos resultados mostram que as crianças que foram expostas a ambientes menos verdes em sua área residencial na primeira infância, que definimos como durando até os 5 anos, têm um risco maior de receber um diagnóstico de TDAH quando comparadas com crianças que foram cercadas por um nível mais alto de espaço verde ", disse Malene Thygesen, uma das pesquisadoras por trás do estudo, em comunicado para a imprensa.

"Ajustamos os dados considerando sexo, idade, ano de nascimento, diagnóstico psiquiátrico e status socioeconômico dos pais e do bairro onde a criança vivia. Nosso estudo é forte porque inclui muitos indivíduos e porque as informações são muito detalhadas. Por exemplo, usamos dados baseados em diagnósticos clínicos de TDAH feitos por especialistas", continuou a pesquisadora. 

No entanto, a pesquisadora ressalta que um único estudo não fornece base suficiente para concluir que existe, de fato, uma associação entre o acesso a ambientes verdes e o risco de desenvolvimento de TDAH, e que mais estudos são necessários. 

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