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Quando um bebê nasce, tudo o que a mãe mais quer é pegá-lo no colo e conhecer seu rostinho, depois de tantos meses de gestação. Erem Ali, uma mãe de 29 anos, teve que esperar mais de um mês para, finalmente, poder ver seu filho. Ela foi internada com covid-19 com 31 semanas de gestação e seu caso era tão grave, que ela precisou ser colocada em coma e os médicos fizeram uma cesárea de emergência. Hoje, o pequeno Zorayz Ali tem quase 1 ano e está bem, assim como sua mãe, mas o início de sua vida foi um verdadeiro drama, em meio à pandemia de covid-19.

Erem Ali, 29, quase morreu ao pegar covid-19 na gravidez. Ela não se lembra da cesárea e só pode conhecer o filho cinco semanas depois que ele nasceu (Foto: Reprodução/ Metro UK)

Erem Ali, 29, quase morreu ao pegar covid-19 na gravidez. Ela não se lembra da cesárea e só pode conhecer o filho cinco semanas depois que ele nasceu (Foto: Reprodução/ Metro UK)

Erem Ali foi infectada pelo coronavírus na gravidez e foi buscar atendimento no hospital local, em Guildford, na Inglaterra. A situação dela era grave e ela precisou ser transferida para Londres, onde foi entubada e colocada em coma. Os médicos acharam necessário fazer a cesárea de emergência, para salvar a vida da mãe e do bebê, que nasceu prematuro, mas logo ficou bem.

“Eu não lembro de nada do parto. Só lembro de acordar três semanas e meia depois e de me dizerem que eu tinha tido um bebê”, disse a mãe, ao Metro UK. Ela acordou do coma, mas só pode conhecer seu filho depois de mais duas semanas, porque ainda estava muito doente. Além de tudo, o bebê foi colocado em um hospital diferente do que a mãe estava, pelo risco de infecção por covid-19.

“Eu não tinha nenhuma memória da cesárea ou de dar à luz. Foi horrível. Eu ainda estava lutando para respirar, não podia ver meu bebê. Vê-lo pela primeira vez depois de um mês foi um alívio, mas me senti triste por ter perdido a primeira parte da vida dele”, relatou ela, que também é mãe de Aryia, 5 anos, e Zakaryia, 2. “Eu estava determinada em me recuperar por ele e pelos meus outros filhos. Eles me fizeram continuar”, finalizou.

Erim só pode sair do hospital um mês e meio depois de ser internada e teve que reaprender a andar, a falar e a comer. Tudo isso com três crianças em casa. Hoje, a família está bem e, felizmente, o episódio ficou apenas na memória e não deixou sequelas físicas, nem para a mãe, nem para o bebê.

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