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A estudante de psicologia Paloma Badia, 21 anos, estava grávida de 31 semanas da primeira filha quando começou a sentir dores abdominais. Faltou na faculdade, tomou um banho quente e descansou durante o dia. À noite, com a piora no quadro, foi ao pronto-socorro. “O médico fez o exame de toque, mas eu não estava com nenhuma dilatação”, diz a mãe de Lara, 3 anos, e Liam, 6 meses. “Ele recomendou um analgésico e ia me mandar para casa, mas pedi para fazer um exame de urina.” Horas depois, veio o resultado. Embora Paloma não sentisse ardência para fazer xixi, estava com uma forte infecção urinária e iniciou imediatamente o uso de antibiótico. Sem diagnóstico e tratamento corretos, teria corrido riscos, como parto prematuro e até infecção generalizada.
Problemas, em maior ou menor grau, podem acontecer, mas as pesquisas mostram que não afetam a maioria das gestações. Um exemplo é um estudo publicado na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, que revelou que a incidência mundial de pré-eclâmpsia (PE) é estimada em 3% a 5% das gestações. Por aqui, apesar de sabermos que a estimativa é subestimada, é de 1,5% para PE e de 0,6% para eclâmpsia (veja mais à frente do que se trata).