• Bruna Menegueço
Atualizado em
natacao; bebe (Foto: Thinkstock)

Você, certamente, já ouviu sobre os muitos benefícios que a natação proporciona aos bebês e crianças. Estudos já mostraram que a atividade treina a coordenação motora, estimula o sistema cardiovascular, aumenta a capacidade pulmonar e reforça o sistema imunológico (Isso mesmo! Seu filho não vai ficar mais resfriado se praticar o esporte).

Aqui, no Brasil, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é a de que as crianças comecem a praticar natação a partir dos 6 meses. A partir dessa idade, o conduto auditivo (parte interna do ouvido), que até então era reto, forma uma curvatura, dificultando a entrada da água e reduzindo as chances de infecção. Além disso, o bebê também já estará imunizado contra alguns agentes.

Mas é preciso alguns cuidados. Para o médico Mauro Vaisberg, especialista em medicina esportiva do Hospital Samaritano (SP), se a manutenção e a higiene da piscina e da água são bem cuidadas, os benefícios realmente são maiores que as desvantagens. “Para evitar doenças, observe se a água é limpa todos os dias, se as crianças tomam uma ducha antes de entrar na piscina e se os bebês usam fralda para natação”, alerta o especialista. Se possível, escolha uma piscina sem cloro. Esse produto pode irritar os olhos, maltratar os cabelos e a pele. Além disso, crianças com alergias respiratórias, em geral, não podem frequentar piscinas com cloro.

Qual a piscina ideal para bebês?


As opções de tratamento da água mais comuns ao cloro são à base de sal e ozônio. No caso da salinizada, por exemplo, o processo é simples: a água da piscina é previamente salgada com quatro gramas de sal comum por litro. Depois, ela passa por um processo de eletrólise, produzindo hipoclorito de sódio -- um cloro ativo natural que desinfeta e destrói bactérias, algas e micro-organismos sem provocar efeitos colaterais. Já a ozonizada se baseia num sistema elétrico que purifica a água transformando o oxigênio do ar em ozônio, que, por sua vez, age oxidando as impurezas. O ozônio é quase 3.000 vezes mais potente que o cloro. Por isso, com dosagens muito mais baixas você consegue o mesmo resultado.

Se o seu bebê frequentar piscina com cloro, um alerta. Certifique-se de que a escola ou academia utiliza o mínimo possível do produto na água e não deixe seu filho ficar mais de 30 minutos. Outro cuidado é em relação à temperatura do local da piscina e do corredor até o vestiário. Veja se não há corrente de vento e procure sempre levar um roupão para evitar um choque térmico, principalmente nos dias mais frios.

Com todos esses cuidados, esse momento será muito especial para você e para ele e um incentivo, desde cedo, para que adote o exercício físico como hábito. Ah! Não deixe de pedir para alguém fotografar vocês juntos. Vale esse registro no álbum de recordações.

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