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O parque Geminiani Momesso, em Ibiporã, no Paraná, se prepara para se tornar um museu a céu aberto nos moldes do famoso Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Ocupando uma área de 1,3 milhão de m², o espaço abrigará boa parte das quase cinco mil obras de arte que integram o acervo do empresário e colecionador Orandi Momesso.
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A coleção privada, uma das mais importantes do país, foi construída ao longo de 50 anos e reúne trabalhos de artistas brasileiros e estrangeiros radicados no Brasil. São obras que abrangem quase todos os períodos da história da arte nacional, incluindo clássicos, pré-modernos, modernistas e contemporâneos.
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A implantação do parque começou em 2010, com o plantio de 100 mil árvores nativas e algumas plantas exóticas em uma área degradada que antes servia ao cultivo de soja. O projeto de regeneração foi feito pelo paisagista Rodolfo Geiser.
O local também abriga aproximadamente 121 mil m² de Mata Atlântica intocada ao redor do rio Tibagi, um dos mais importantes da região.
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O parque Geminiani Momesso conta com cinco mil metros de caminhos pavimentados, que abrigarão esculturas de grandes dimensões e pavilhões expositivos, projetados pelo escritório Reinach Mendonça.
Pelos trajetos os visitantes também passarão por deques de madeira, pontes e mirantes, além de 33 mil m² de espelhos d'água.
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O primeiro pavilhão, dedicado ao escultor Angelo Venosa, falecido em 2022 e um dos egressos do movimento artístico Geração 80, já foi inaugurado.
Está previsto também um espaço de exposições temporárias que leva o nome do pintor Raphael Galvez, além de outros dedicados à arte popular, sacra, de povos originários e mobiliários.
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Ainda em fase de implantação, o museu ao ar livre já abriga cerca de 60 esculturas de grandes nomes como Emanoel Araújo, Gilberto Salvador, José Resende, Nicolas Vlavianos, Rubem Valentin e Victor Brecheret.
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A escultura Espaço Arco-Íris, do artista nipo-brasileiro Yutaka Toyota, foi o trabalho mais recente inaugurado no parque, no fim de 2023. Idealizada para homenagear o Centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Brasil-Japão, em 1995, a obra conta com uma versão idêntica instalada na cidade japonesa de Yokohama.
Yutaka também desenvolverá uma nova versão da obra Espaço-Vibração, de 2000, doada à Pinacoteca de São Paulo e que hoje fica exposta no parque da Luz, na capital paulista.
