• Por Aline Melo
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Equipe do Extreme Makeover Brasil: a maker e youtuber Paloma Cipriano, seguida do designer de interiores Diogo Oliveira, o arquiteto Duda Porto, a engenheira Bruna Arruda e o apresentador Otaviano Costa (Foto: Michelle Tomaz/Divulgação)

Equipe do Extreme Makeover Brasil: a maker e youtuber Paloma Cipriano, seguida do designer de interiores Diogo Oliveira, o arquiteto Duda Porto, a engenheira Bruna Arruda e o apresentador Otaviano Costa (Foto: Michelle Tomaz/Divulgação)

A grade televisiva acaba de ganhar um reforço de peso quando o assunto é reforma e decoração. Nesta terça-feira (10), às 21h30, estreia o Extreme Makeover Brasil na GNT. Reproduzido em parceria com a Endemol Shine, o formato chega ao país após 34 temporadas ao redor do mundo. Cada um dos dez episódios mostrará a transformação completa de uma casa na grande São Paulo em apenas dez dias, contando com reforma, decoração e paisagismo

Para isso, o programa conta com o apresentador Otaviano Costa, o arquiteto Duda Porto, a engenheira Bruna Arruda, o designer de interiores Diogo Oliveira e a maker e youtuber Paloma Cipriano, além de uma equipe de mais de 120 profissionais de diversas áreas. A seleção dos participantes começou em setembro e, além de uma boa história, as famílias precisavam comprovar casa própria e ter a documentação em dia. 

"Estávamos em busca da tempestade perfeita: história, família e casa. Uma história que pudesse tocar a vida de outras pessoas, que você assistisse e pensasse, 'poderia ser eu ou meu vizinho'. A família era fundamental, pois esses eram nossos personagens e isso afetaria diretamente a dinâmica de gravação. O terceiro critério era a arquitetura da casa, o que diferenciaria uma reforma da outra", contou Otaviano na coletiva de imprensa do programa. 

O arquiteto Duda Porto e o apresentador Otaviano Costa já em meio a obra (Foto: Michelle Tomaz/Divulgação)

O arquiteto Duda Porto e o apresentador Otaviano Costa em meio a obra de uma das casas desta primeira temporada (Foto: Michelle Tomaz/Divulgação)

Feita a escolha, os arquitetos tinham 7 dias para idealizar um projeto, sem qualquer prospecção ou acesso para verificar a estrutura da casa. "Diferente dos Estados Unidos, onde a maioria das casas são de drywall, estamos falando de alvenaria brasileira, de uma casa de 50, 60 anos com hidraúlica e elétrica correndo dentro dessas paredes. É óbvio que ao começar a obra tínhamos uma série de imprevistos por conta disso ou de um pilar no lugar errado", explica Duda. 

Diferente de uma obra comum, a equipe é desconectada dos moradores já no início da reforma e, sem poder consultá-los, parte de um briefing das principais necessidades. "A  maioria deles já tem um projeto na cabeça e uma projeção do que querem. A partir disso, a gente vai adaptando esse sonho para o que realmente é possível. Todas essas casas são esperanças de dias melhores, e nosso papel é entregar esses dias melhores", afirma Diogo. 

Dentre as histórias, a equipe destaca a do morador que passou 8 anos sem poder usar a descarga de casa, recorrendo diariamente a um balde de água. "Não é só o fato da descarga não funcionar. A impressão é de que a casa dominou a vida dessas pessoas e, quando a gente transforma a casa, isso muda a rotina delas. Não é sobre entregar apenas uma casa nova, é sobre uma vida nova", define Duda.