• Redação Casa e Jardim
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Com visual exuberante, a maranta-pavão tem folhas ovais com linhas transversais em verde escuro que trazem o desenho de uma pena (Foto: Império dos Vasos & Flora/ Divulgação)

A maranta-pavão tem folhas ovais com linhas transversais em verde escuro que trazem o desenho de uma pena (Foto: Império dos Vasos & Flora/ Divulgação)

Não tem como se enganar. Mesmo quem não sabe muito sobre plantas, vai reconhecer a maranta-pavão pela folhagem oval, com linhas transversais que lembram o desenho de uma pena. Essa espécie, com o nome científico de Calathea makoyana, integra a família das marantas, que surpreendem pelas folhagens marcantes, em tons de verde escuro e claro, que mais parecem pintadas à mão.

Especialista em paisagismo e jardinagem, Gerson Júnior, que é proprietário da Império dos Vasos & Flora, ressalta a simetria singular desse gênero: "Não é o tipo de planta que dá flores. Em alguns casos raros, surgem algumas inflorescências na cor branca, bem pequenas. É uma planta que se destaca pelas folhas que abrem e fecham na alternância do dia para a noite", explica. Isso, inclusive, pode gerar a confusão de que a planta está morrendo, para alguns desavisados. 

Detalhe das folhas da maranta-pavão que, em condições de clima muito quente e seco, podem ressecar as bordas. Borrife água direto nas folhas pela manhã para ajudar na hidratação  (Foto: Thaís Lauton)

Detalhe das folhas da maranta-pavão que, em condições de clima muito quente e seco, podem ressecar as bordas. Borrife água direto nas folhas pela manhã para ajudar na hidratação (Foto: Thaís Lauton)


Natural da mata brasileira, a maranta-pavão pode chegar a quase um metro de altura, quando bem tratada e pode durar anos. Sobre o cultivo, Gerson afirma que a espécie está na lista das 10 plantas mais fáceis de serem cuidadas. Mas atenção: "Não existe receita de bolo. A orientação é manter a rega moderada, dia sim, dia não. Ela se adapta bem em ambientes internos ou externos, desde que não receba luz solar direta", completa o profissional.

Siga a indicação de Gerson e separe um canto arejado e com sombra em casa para acomodá-la. "Se após um período, a folhagem amarelar, não se desespere. Você pode experimentar uma mudança de local e também deve utilizar o adubo NPK, que nada mais é do que a mistura de nitrogênio-fósforo-potássio", diz.

No mais, a maranta-pavão tem porte médio. Pode ser usada em vasos pequenos, cachepôs ou suportes em macramê. Mas também funciona em aparadores na sala e no quarto, ou suspensa na varanda.

A maranta-pavão (Calathea makoyana) é uma espécie de porte-médio, ideal para meia-sombra, que vai bem em ambientes internos e externos  (Foto: Império dos Vasos & Flora/ Divulgação)

A maranta-pavão (Calathea makoyana) é uma espécie de porte médio, ideal para meia-sombra, que vai bem em ambientes internos e externos (Foto: Império dos Vasos & Flora/ Divulgação)

Por fim, cabe a dica de quais espécies vão bem junto dessa peculiar variedade para que sua composição ganhe um estilo urban jungle. Utilize guaimbê, xanadu, árvore-da-felicidade, pacová e pleomele, que são espécies com comportamento similar de rega e cuidados. "Isso facilitará o monitoramento para que ela se mantenha sempre linda, além de trazer inúmeros benefícios, como equilibrar a umidade do espaço, amenizar a temperatura ambiente, aliviar o estresse e, claro, aumentar o nível de felicidade e bem-estar", completa Gerson.